O leitor das páginas policiais: Notas sobre as estratégias de construção da recepção nos jornais impressos

Autores

  • Ana Cristina Menegotto Spannenberg Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2015v12n2p390

Resumo

 

Na produção de um texto jornalístico há sempre um leitor previsto, que pode ser identificado por marcas textuais e gráficas deixadas na mensagem. Diversas abordagens teóricas buscam identificar tal leitor, considerando esse o primeiro passo antes de uma análise com o receptor empírico. O presente artigo apresenta os modelos propostos por Teun Van Dijk e Klaus Bruhn Jensen, a “compreensão da notícia” e os “super-temas”, respectivamente. A partir deles e de outras referências, propõe um breve exercício analítico de reportagens com temática policial publicadas pelos jornais Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo, buscando fazer algumas inferências sobre quem é o leitor previsto em tais publicações e quais as estratégias de construção da recepção adotadas.

Biografia do Autor

Ana Cristina Menegotto Spannenberg, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

Jornalista, professora do Curso de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Uberlândia, mestre em Comunicação e Cultura Contemporâneas (UFBA/2004) e doutora em Ciências Sociais (UFBA/2009)- E-mail: anaspann@gmail.com

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Publicado

2015-09-24