Contrastes da cobertura jornalística audiovisual da greve geral de 28 de abril no Brasil pelos media tradicional e alternativo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2018v15n2p72

Resumo

A cobertura jornalística de protestos populares tende a enfatizar aspetos negativos do evento, como demonstra o paradigma do protesto. Por sua vez, a fragmentação do ecossistema midiático tem feito com que outras narrativas disputem as representações acerca deste tipo de acontecimento. Foi o que aconteceu na greve geral realizada no Brasil no dia 28 de abril de 2017. Neste estudo, proponho uma análise multimodal de reportagens produzidas por dois dos principais telejornais brasileiros e quatro meios alternativos online. O objetivo é perceber as estratégias discursivas empregadas por cada um deles para construir narrativas jornalísticas audiovisuais. Entre as conclusões, nota-se que os meios tradicionais buscaram realçar sua legitimidade a partir das vozes de pessoas comuns, enquanto os meios alternativos fortaleceram fontes contra-oficiais, sobretudo sindicalistas.

Biografia do Autor

Kamila Bossato Fernandes, Universidade Federal do Ceará CECS, Universidade do Minho

Professora assistente do Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Ceará (UFC), na área de telejornalismo. Estudante de Doutorado do Programa FCT em Estudos de Comunicação, da Universidade do Minho, com uma pesquisa sobre o jornalismo alternativo. E-mail: kamila.fernandes@gmail.com

Downloads

Publicado

2019-01-16