Como é ser jornalista no Brasil e em Portugal: uma análise comparativa sobre o discurso e a situação de trabalho do profissional nos dois países

Autores

  • Claudia do Carmo Nonato Lima Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2012v9n2p440

Resumo

 

Este artigo compara resultados de pesquisas cujo objetivo geral foi compreender como as mudanças no mundo do trabalho atuam sobre o perfil profissional e sobre os discursos do jornalismo de dois países: Brasil e em Portugal. Na pesquisa brasileira, foi adotada uma combinação de métodos quantitativos e qualitativos aplicados junto a três grupos de amostras: com jornalistas de redes sociais; com associados do Sindicato dos Jornalistas do Estado de SP; e com jornalistas de um grupo editorial. A pesquisa portuguesa foi realizada em 2010 pelo Observatório da Comunicação (Obercom), e direcionada a 212 jornalistas dos principais meios de comunicação naquele país. Os resultados apontam situações muito semelhantes nos dois países: os jornalistas são jovens e a favor da formação acadêmica; são especializados, polivalentes e têm a clara ideia de que o marketing está inserido na informação. Com relação às relações trabalhistas, estão sem vínculo, terceirizados e precarizados, trabalhando muitas horas e com baixos salários.

Biografia do Autor

Claudia do Carmo Nonato Lima, Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo

Jornalista, mestre e aluna de doutorado em Ciências da Comunicação.

Downloads

Publicado

2012-10-13