Mídia jornalística como instrumento de ação política no Golpe Militar de 1964

Autores

  • Carla Montuori Fernandes Universidade Paulista (UNIP) e Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
  • Genira Chagas Correia Atua como jornalista na Unesp. É membro do Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política (NEAMP) da PUC-SP e do Grupo de Estudos em Mídia, Pesquisa e Memória da UNIP.

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2013v11n1p77

Resumo

 

Aconteceu em 31 de março de 1964. O golpe civil militar que depôs o presidente João Goulart e decretou o obscurantismo por 21 anos não foi uma iniciativa ocasional como podem sugerir as aulas de História do ensino médio. Estava sendo gestado desde que João Goulart assumiu a presidência, deixada vaga pela renúncia de Jânio Quadros. Empresários e militares contrários aos planos políticos de Goulart, aliado à esquerda do espectro político-partidário, articularam uma intensa campanha para modelar a opinião pública em defesa da livre iniciativa e contra os ideais do governo nacional. Em grande medida, o sucesso da ação pode ser atribuído à adesão quase unânime da radiodifusão e dos veículos jornalísticos impressos. Este artigo objetiva problematizar a influência dos meios de comunicação como instrumento de ação política na construção de uma opinião pública favorável à intervenção militar no governo de João Goulart. 

Biografia do Autor

Carla Montuori Fernandes, Universidade Paulista (UNIP) e Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Pós-doutora e doutora em Ciências Políticas pela PUC-SP. Atua como docente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura das Mídias da Universidade Paulista e como professora do Centro Universitário Assunção- UNIFAI. É membro do Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política da PUC-SP e do Grupo de Estudos em Mídia, Pesquisa e Memória da UNIP.

Genira Chagas Correia, Atua como jornalista na Unesp. É membro do Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política (NEAMP) da PUC-SP e do Grupo de Estudos em Mídia, Pesquisa e Memória da UNIP.

Doutora em Ciências Políticas e Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Atua como jornalista na Unesp. É membro do Núcleo de Estudos em Arte, Mídia e Política da PUC-SP e do Grupo de Estudos em Mídia, Pesquisa e Memória da UNIP.

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Publicado

2014-05-02

Edição

Seção

Núcleo Temático