O fazer jornalístico e o enfrentamento de cenários complexos inaugurais

Autores

  • Mozahir Salomão Bruck Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
  • Bruna Santos Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-6924.2014v11n2p569

Resumo

 

O artigo busca refletir sobre desafios e dificuldades que o fazer jornalístico enfrenta diante do surgimento e desenvolvimento de circunstâncias/situações complexas que impactam a sociedade estabelecendo, geralmente, novos parâmetros de compreensão e de abordagens de tais temas/assuntos. Tais contextos estabelecem, no tecido social, novos paradigmas de comportamento individual e coletivo e, muitas vezes, reorientando as relações sociais. Nossos focos de observação foram como jornais brasileiros se portaram diante do aparecimento e posterior explosão da Aids, na metade da década de 1980, e da droga crack, que teve seu primeiro registro no Brasil no final dessa mesma década. A hipótese é que diante de novos quadros de realidade e de suas exigências de explicação, o trabalho jornalístico tende a se desenrolar em circunstâncias de instabilidade, em função de incertezas, generalizações e mitificações – que se instalam nas lacunas abertas pela impossibilidade inicial de melhor compreensão de tais processos.

Biografia do Autor

Mozahir Salomão Bruck, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Mozahir Salomão Bruck é jornalista, professor de Jornalismo e pesquisador do Programa de Pós-graduação em Comunicação Social da PUC Minas. Pós-doutorando em Teorias do Jornalismo pela Universidade Fernando Pessoa, Portugal.

Bruna Santos, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Jornalista. Mestre em Comunicação Social pela PUC Minas

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Publicado

2014-09-12

Edição

Seção

Temas Livres