Práticas de lazer e espaços públicos de convivência como potencia protetiva na relação entre juventude e risco
Resumo
Familiares, comunidade, e profissionais da rede de proteção da infância e adolescência, associam, muitas vezes, práticas de lazer dos jovens à risco, abuso de substâncias ilícitas, violência, entre outros. Este artigo debate relações entre juventude, lazer e risco, numa perspectiva ampliada. A pesquisa envolveu grupos focais, um com jovens de um Serviço de Convivência de Fortalecimento de Vínculo, da Secretaria da Assistência Social de Chapeco/SC, outro com familiares, objetivando-se entender o que estes reconhecem como práticas e locais de lazer e riscos associados. Ficar com amigos, na rua ou em casa, e jogar/brincar, em ginásios ou campos, aparecem com maior frequência. Centrar riscos nas atitudes dos jovens gera ações repressivas, ao invés de possibilidades protetivas. A ampliação dos espaços de convívio protetivo favorece que famílias, comunidade e poder público mediem junto aos jovens processos de aprendizagem acerca de possíveis riscosDownloads
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