A normalidade do trabalho, empregos normais e vidas de trabalho: razões para trabalhar

Autores

  • Estela Grassi UBA - Buenos Aires - Agentina

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1414-49802009000200012

Resumo

Como se trabalha e se vive hoje, e que razões nos motivam a fazê-lo? O artigo apresenta hipóteses sobre o assunto, tendo como referência o emprego formalmente instituído, contemplado na legislação laboral, modalidade que não esgota o fato de a maioria das pessoas “viver do seu trabalho”, qualquer que seja a consideração que se faça das suas capacidades. Focaliza a idéia de normalidade, distinguindo entre o nível dos princípios estruturais (o trabalho como amálgama da sociedade), e aquele que corresponde à legalidade, o qual, pela sua vez, é desdobrado pelas normalidades das vidas de trabalho. Na sequência, retoma as razões razoáveis que esgrimem as pessoas quando tomam decisões a respeito das suas vidas e trabalhos concretos, como parte das reconfigurações recentes da esfera de trabalho, na qual se destacam a maior incerteza e a exigência de maior disponibilidade. Nessa conjunção, os interesses-necessidades do sujeito e as exigências daquela esfera apresentam-se como tensões que as pessoas e as famílias devem resolver em termos de “assuntos privados”.

Biografia do Autor

Estela Grassi, UBA - Buenos Aires - Agentina

Doutora em Antropologia Social. Licenciada em Trabalho Social e em Antropologia. Professora Titular Regular e Investigadora da Faculdade de Ciências Sociais de Buenos Aires.

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Publicado

2009-01-01