Aprender sobre as culturas indígenas na época colonial: a gênese do livro de viagem de Hans Staden (Historia, 1557) no cruzamento de discursos alheios

Autores

  • Franz Obermeier Universität zu Kiel

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7917.2011v16n1p132

Resumo

O livro do alemão Hans Staden, Warhaftige Historia, o primeiro publicado sobre o Brasil em 1557, é uma fonte primária para o nosso conhecimento do Brasil colonial e da civilização indígena, sobretudo dos Tupinambás. O artigo tenta mostrar que o livro é baseado em observações verídicas, mas que em partes importantes responde também a discursos alheios, julgamentos da época sobre os indígenas e concepções religiosas sobre os nativos da colônia.

Biografia do Autor

Franz Obermeier, Universität zu Kiel

Estudos de línguas românicas e eslavas, diploma de traductor em francés, Mestre em filologias românicas e eslavas (Tema: Os franceses em Rio de Janeiro 1555-1560), Doutor em filologías románicas e eslavas (Tema: a colónia francesa do Maranhão (1612-1615) publicado como: Französische Brasilienreiseberichte im 17. Jahrhundert, Bonn 1995, atualmente na biblioteca universitaria de Kiel.

 

Area de pesquisa: História colonial da America do sul, livros de viajem do século dos descob­rimentos (viajantes franceses (Thevet, Léry, Claude d’Abbeville, Yves d’Évreux) e alemães: Hans Staden, Ulrich Schmidel [Ulrico Schmidl]), iconografia do Brasil nos séculos XVI/XVII (Publicação: Brasilien in Illustrationes des 16. Jahrhunderts, Frankfurt 2000), línguas indí­genas, escritura indígena na época colonial na América do sul (Brasil e La Plata).

Downloads

Publicado

2011-06-30

Como Citar

OBERMEIER, Franz. Aprender sobre as culturas indígenas na época colonial: a gênese do livro de viagem de Hans Staden (Historia, 1557) no cruzamento de discursos alheios. Anuário de Literatura, [S. l.], v. 16, n. 1, p. 132–153, 2011. DOI: 10.5007/2175-7917.2011v16n1p132. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/2175-7917.2011v16n1p132. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Pesquisadores docentes