Sganzerla Cover

Autores

  • Victor da Rosa Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7917.2014v19n1p158

Resumo

 

Neste artigo, realizo uma leitura do cinema de Rogério Sganzerla, desde o clássico O bandido da luz vermelha até os documentários filmados na década de oitenta, a partir de duas noções centrais: cover e over. Para isso, parto de uma controvérsia com o ensaio de Ismail Xavier, Alegorias do subdesenvolvimento, em que o crítico realiza uma leitura do cinema brasileiro da década de sessenta através do conceito de alegoria; depois releio uma série de textos críticos do próprio Sganzerla, publicados em Edifício Sganzerla, procurando repensar as ideias de “herói vazio” ou “cinema impuro” e sugerindo assim uma nova relação do seu cinema com o tempo e a representação; então busco articular tais ideias com certos procedimentos de vanguarda, como a falsificação, a cópia, o clichê e a colagem; e finalmente procuro mostrar que, no cinema de Sganzerla, a partir principalmente de suas reflexões sobre Orson Welles, a voz é usada de maneira a deformar a interpretação naturalista.

Biografia do Autor

Victor da Rosa, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutorando em Teoria Literária pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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Publicado

2014-06-13

Como Citar

DA ROSA, Victor. Sganzerla Cover. Anuário de Literatura, [S. l.], v. 19, n. 1, p. 158–174, 2014. DOI: 10.5007/2175-7917.2014v19n1p158. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/2175-7917.2014v19n1p158. Acesso em: 19 mar. 2024.

Edição

Seção

Seção Temática Coleções Literárias: textos/imagens