@article{do Prado_2018, title={Guerra e trauma no romance “A última canção da noite”, de Francisco Camacho}, volume={23}, url={https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/2175-7917.2018v23n2p172}, DOI={10.5007/2175-7917.2018v23n2p172}, abstractNote={<p>O artigo <em>Guerra e trauma no romance “A última canção da noite”</em>, <em>de Francisco Camacho</em>, têm como objetivo analisar a presença de tais aspectos na narrativa do autor português, refletindo acerca de como a presença da guerra gera traumas em um indivíduo, fazendo com que tenha seus atos conduzidos e sua vida comprometida pelos conflitos. Mais especificamente, em tal ficção, vê-se o personagem Jack Novak, guitarrista de sucesso da banda “The Bitters”, envolvido, por ligações familiares, aos eventos catastróficos da guerra civil da Jugoslávia, na década de 1990, situação a qual ele tenta por um momento se afastar, mas não consegue, afetando-o assim permanentemente, fazendo-o se questionar quanto à própria vida, marcando-o na memória com as cenas aterrorizantes da guerra, característica esta peculiar do trauma. Como base teórica para tal proposta de trabalho, usufruir-se-á da filosofia de Arthur Schopenhauer (1788-1860) e Friedrich Nietzsche (1844-1900), que abordam a temática do homem como propagador da dor e a necessidade que o mesmo sente em entrar em conflito, impondo suas vontades ao outro, respectivamente; da psicanálise de Sigmund Freud (1856-1939), atentando para o comportamento compulsivo e repetitivo do indivíduo traumatizado; a ideia de trauma como resultado da cultura, de uma era pós-catástrofe que nunca passa, apresentadas por Primo Levi (1919-1987) e por Márcio Seligmann-Silva (1964); dentre outros pensadores que corroboram para o desenvolvimento de tais temáticas sobre a guerra e do trauma. </p>}, number={2}, journal={Anuário de Literatura}, author={do Prado, Diogo Duarte}, year={2018}, month={nov.}, pages={172–181} }