TY - JOUR AU - Mattia, Bianca Rosina PY - 2016/12/06 Y2 - 2024/03/29 TI - Os paratextos editoriais em “Alabardas, Alabardas, Espingardas, Espingardas”, o romance inacabado de José Saramago JF - Anuário de Literatura JA - Anu. Lit. VL - 21 IS - 2 SE - Artigos DO - 10.5007/2175-7917.2016v21n2p178 UR - https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/2175-7917.2016v21n2p178 SP - 178-192 AB - <p>Em 2014, quatro anos após a morte de José Saramago, chegava às livrarias seu último romance, que restou inacabado e foi encontrado em seu computador. <em>Alabardas, alabardas, Espingardas, espingardas</em> tem apenas três capítulos. Porém, a edição do livro apresenta ainda o diário de Saramago, com anotações referentes ao romance, ilustrações de Günter Grass e textos de outros autores. O romance centra-se na temática da violência, da guerra e da fabricação e comércio de armas. Neste artigo, contudo, objetivamos uma análise dos paratextos editoriais da edição de <em>Alabardas</em>. A proposta, nesse sentido, pauta-se, a partir da definição de paratexto apresentada por Gérard Genette (2009), na investigação de uma possibilidade de leitura de <em>Alabardas</em> não [só] como romance, mas como manifesto. Tal possibilidade alicerça-se no caráter polissêmico dos paratextos editoriais, que proporcionam novas perspectivas de leitura e interferem na produção de sentidos quando da leitura do texto, bem como na concepção de editor enquanto adaptador, considerando um dos conceitos de adaptação abordados por Linda Hutcheon (2013).</p> ER -