O mito samurai no imaginário do Japão: homens e deuses na trama dos sentidos

Autores

  • Milton de Souza Coelho Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
  • Felipe da Silva Triani Faculdade Gama e Souza - FGS http://orcid.org/0000-0001-6470-8823
  • Jorge Felipe Columá Centro Universitário Augusto Motta
  • Leandro Nogueira Salgado Filho Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ
  • Yara Cerqueira Montenegro Osorio Centro Universitário Celso Lisboa
  • Nilda Teves Ferreira Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-8042.2018v30n56p246

Resumo

O estudo indica que os japoneses ressignificaram a imagem do samurai na era Meiji. Esse artifício mostrou-se eficiente para unificar a nova identidade japonesa dentro e fora do Japão com foco no Yamato Damashi, cuja força, mesmo fora do Japão, manteve o sentimento de pertença. O estudo indica que esse sentimento renova-se com a prática de artes marciais como o karatê que, mesmo esportivizado, mantém vivos os valores, os ritos e os rituais que reforçam a crença subjetiva numa origem comum.

 

 

Biografia do Autor

Milton de Souza Coelho, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

Doutor em Educação Física - UGF

Felipe da Silva Triani, Faculdade Gama e Souza - FGS

Mestre em Humanidades, Culturas e Artes - UNIGRANRIO. Docente do curso de Educação Física na Faculdade Gama e Souza.

Jorge Felipe Columá, Centro Universitário Augusto Motta

Doutor em Educação Física - UGF

Leandro Nogueira Salgado Filho, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

Doutor em Educação Física - UGF

Yara Cerqueira Montenegro Osorio, Centro Universitário Celso Lisboa

Doutora em Educação Física

Nilda Teves Ferreira, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

Doutora em Educação Brasileira - UFRJ

Referências

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Publicado

2018-11-29

Como Citar

Coelho, M. de S., Triani, F. da S., Columá, J. F., Salgado Filho, L. N., Osorio, Y. C. M., & Ferreira, N. T. (2018). O mito samurai no imaginário do Japão: homens e deuses na trama dos sentidos. Motrivivência, 30(56), 246–260. https://doi.org/10.5007/2175-8042.2018v30n56p246

Edição

Seção

Porta Aberta

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