@article{Abreu_2016, place={Florianópolis}, title={"Para que o jangadeiro, quando morrer, não necessite da caridade pública": Mestre Jerônimo e os direitos sociais na cultura política jangadeira}, volume={7}, url={https://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/1984-9222.2015v7n13p255}, DOI={10.5007/1984-9222.2015v7n13p255}, abstractNote={<p>Este artigo discute a luta de jangadeiros do Ceará por direitos sociais no final dos anos de 1940 e início da década de 1950. Para pressionar o governo federal pelo cumprimento de promessas feitas por ocasião da viagem de jangada de 1941, os jangadeiros do Ceará desenvolveram várias estratégias de ação, como a divulgação por setores da imprensa brasileira (que assumiu apoiar a luta desses homens pobres, divulgando fartas matérias sobre a vida, o trabalho, a miséria, o sofrimento e o desamparo a que estavam submetidos), a criação de um sindicato, além das constantes viagens das lideranças dos pescadores à capital da República. Como reforço a essas estratégias, mais uma vez, jangadeiros partiram do Ceará em 1951 e chamaram a atenção do Brasil para seus problemas. O destino, dessa vez, era o Rio Grande do Sul, numa homenagem a Getúlio Vargas. Os direitos sociais a serem “cobrados” apareciam para esses trabalhadores como uma alternativa à caridade pública, uma prática que parecia marcar e amedrontar sua vida.</p>}, number={13}, journal={Revista Mundos do Trabalho}, author={Abreu, Berenice Abreu}, year={2016}, month={mar.}, pages={255–274} }