As “sentinelas indormidas da pátria”: os interrogadores do DOI-CODI de São Paulo

Autores

  • Mariana Joffily Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-9222.2009v1n1p259

Resumo

Durante o período da Ditadura Militar (1964-1985), foram criados ou reformulados alguns órgãos repressivos e de informações, como a Operação Bandeirante, o Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-CODI) e os centros de informação das três Forças Armadas. Esses órgãos eram responsáveis pelo combate às organizações de esquerda e à oposição ao governo militar. Seus agentes seqüestraram, torturaram e algumas vezes assassinaram militantes de esquerda. Quem eram os homens que interrogavam e torturavam os presos políticos, em nome da Segurança Nacional? Quais seus valores? A partir dessas indagações são analisadas as circunstâncias de trabalho e o éthos próprio aos interrogadores da Operação Bandeirante e do DOI-CODI de São Paulo.

Biografia do Autor

Mariana Joffily, Universidade de São Paulo

doutora pela USP, pós-doutoranda pela UFSC

Downloads

Publicado

2009-03-20

Como Citar

JOFFILY, Mariana. As “sentinelas indormidas da pátria”: os interrogadores do DOI-CODI de São Paulo. Revista Mundos do Trabalho, Florianópolis, v. 1, n. 1, p. 259–277, 2009. DOI: 10.5007/1984-9222.2009v1n1p259. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/1984-9222.2009v1n1p259. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos