Do modernismo ao alívio pós-moderno

Autores

  • Simone Regina Dias UNIVALI

Resumo

Ao traçar um mapeamento dos elementos fundantes da grande crise mundial que se instaurou desde 1789, no livro Crítica e crise, Reinhart Koselleck sustenta: Pertence à natureza da crise que uma decisão esteja pendente mas ainda não tenha sido tomada. Também reside em sua natureza que a decisão a ser tomada permaneça em aberto. Portanto, a insegurança geral de uma situação crítica é atravessada pela certeza de que, sem que se saiba ao certo quando ou como, o fim do estado crítico se aproxima. A solução possível permanece incerta, mas o próprio fim, a transformação das circunstâncias vigentes — ameaçadora, temida ou desejada —, é certo. A crise invoca a pergunta ao futuro histórico. 1 As constatações de Koselleck apontam para o reconhecimento de um estado de crise permanente do mundo. Isto é, um olhar focado em determinado momento da história poderia extrair, em tempos diversos, um quadro em que se detecta a crise, um estado de incertezas.

Biografia do Autor

Simone Regina Dias, UNIVALI

Possui graduação em Comunicação social - Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (1990), mestrado em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (2000) e doutorado em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (2005). Atualmente, é professora da Universidade do Vale do Itajaí e atua ainda em cursos de especialização em Estratégias da comunicação na Universidade Tuiuti (Curitiba) e no IBES (Blumenau). Tem experiência na área de Letras e na área de Comunicação, atuando principalmente nos seguintes temas: periodismo, comunicação organizacional, gestão de pessoas, processos comunicacionais, crítica cultural, pós-modernidade e literatura. Há cinco anos, atua no ensino a distância.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

2003-01-01