Azougue: Poesia por linhas transversas

Autores

  • Laíse Ribas Bastos Mestranda - UFSC, Florianópolis

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-784x.2008v8n12p51

Resumo

Este trabalho tem como objetivo analisar o percurso poético estabelecido na revista Azougue (periódico de poesia lançado em 1994), a partir de dois eixos espaciais: o espaço- revista, local de desrecalque lingüístico, na medida em que faz emergir dicções diferentes das até então veiculadas em livros e revistas de literatura; e o espaço-cidade, local de experiência urbana e ponto partida para uma tentativa de estabelecimento desse dizer. Tomando por base as reflexões de Derrida (2001) acerca do processo de arquivamento (nesse caso, poético e urbano), entende-se o espaço-revista e o espaço-cidade como locais de impressão de uma linguagem que se esvai nas páginas da revista e no próprio cenário citadino. Nesse sentido, Azougue articula distintas linhagens da poesia rumo a uma marca, uma possibilidade de perpetuação, uma potência capaz de ser mais do que uma impressão (Virno, 2003). E por isso, por linhas tranversas, faz-se traço infinito e disforme, no procedimento poético e arquivístico na revista e na cidade.

 

Biografia do Autor

Laíse Ribas Bastos, Mestranda - UFSC, Florianópolis

Mestranda em Literatura Brasileira pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura Brasileira da Universidade Federal de Santa Catarina.

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Publicado

2008-10-31