Currículo, cultura e crueldade: para compor uma ética com Antonin Artaud e o teatro

Autores

  • Thiago Ranniery Moreira de Oliveira Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Marlucy Alves Paraíso Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2013v31n2p615

Resumo

Este artigo busca nas linhas de força de Antonin Artaud, do Teatro da Crueldade e da Filosofia da Diferença de Gilles Deleuze elementos para compor uma ética da crueldade curricular. Desenvolve-se, assim, o argumento de que a crueldade das formas de vida e a crueldade das forças de uma vida permitem alimentar exigência de uma ética da crueldade curricular. Expõe-se, desse modo, a dimensão ética e cultural da crueldade a partir do duplo formas/forças posto em jogo no Teatro da Crueldade. Extrai-se, portanto, uma ética da crueldade curricular que funciona a partir de dois movimentos: dar conta dos autoengendramentos das formas de vida em um currículo e pensar os movimentos fecundos que possibilitam a permanente invenção de formas de viver.

Biografia do Autor

Thiago Ranniery Moreira de Oliveira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestre em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (FaE/UFMG), membro do Grupo de Estudos e Pesquisas Currículos e Culturas da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (GECC/FaE/UFMG) e do Grupo de Pesquisas em Gênero, Sexualidade e Estudos Culturais (GESEC/UFS). Doutorando em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Proped/UERJ).

Marlucy Alves Paraíso, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora Associada e coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Currículos e Culturas (GECC) da Faculdade de Educação da UFMG. Foi também Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFMG, Brasil. Pesquisadora do CNPq.

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Publicado

2013-07-13

Como Citar

Oliveira, T. R. M. de, & Paraíso, M. A. (2013). Currículo, cultura e crueldade: para compor uma ética com Antonin Artaud e o teatro. Perspectiva, 31(2), 615–644. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2013v31n2p615