Considerações sobre a passagem da República de Platão que trata da Mousiké (II, 376 d9 – III, 403 c8)

Autores

  • Luís Felipe Bellintani Ribeiro Universidade Federal Fluminense - UFF

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-795X.2017v35n4p1045

Resumo

O trecho II 376 d9 – III 403 c8 da República de Platão, em que Sócrates e seus interlocutores tratam da mousiké, pode ser cirurgicamente demarcado e isolado, e desse universo enxuto se pode tirar farto material positivo para remontar o que seria uma “estética platônica”, em sentido normativo. Por outro lado, o conteúdo deste “tratado da música” está tão organicamente articulado com o restante da obra, que sua leitura pode propiciar, ao invés, uma consideração do todo do projeto platônico, para além dos limites do tratado, e do papel aí desempenhado pela sensação, pelo belo e pela arte.

Biografia do Autor

Luís Felipe Bellintani Ribeiro, Universidade Federal Fluminense - UFF

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professor do Departamento de Filosofia da Universidade federal Fluminense.

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Publicado

2017-12-21

Como Citar

Ribeiro, L. F. B. (2017). Considerações sobre a passagem da República de Platão que trata da Mousiké (II, 376 d9 – III, 403 c8). Perspectiva, 35(4), 1045–1062. https://doi.org/10.5007/2175-795X.2017v35n4p1045

Edição

Seção

Filosofia, Arte e Educação: Experiências em Pensamento