Redes sociais e integração transnacional: problemas conceituais e um estudo de caso
DOI:
https://doi.org/10.5007/%25xResumo
Nas discussões acerca da formação de um área livre de comércio nas Américas a necessidade de uma integração social continental vem sendo destacada por muitos atores sociais e pesquisadores. Para discutir tal questão, o artigo descreve inicialmente dois modelos de integração social para além das fronteiras nacionais. O modelo convergente é baseado na compreensão de que a integração social transnacional representa uma extensão do processo de formação dos Estados-nação e das esferas públicas nacionais. A segunda concepção, denominada descentrada, descreve a integração como um adensamento crescente dos intercâmbios comunicacionais e simbólicos entre diferentes atores, para além das fronteiras nacionais, sem que se verifique a formação de uma esfera pública continental. A segunda parte do artigo avalia as possibilidades de realização nas Américas dessas duas formas de integração e os possíveis riscos e problemas envolvidos em cada uma delas, utilizando, como estudo de caso, a cooperação anti-racista entre movimentos sociais, intelectuais e organizações sociais brasileiras e estadunidenses.Downloads
Publicado
2003-01-01
Edição
Seção
Artigos
Licença
Os artigos e demais trabalhos publicados em Política & Sociedade, periódico vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFSC, passam a ser propriedade da revista. Uma nova publicação do mesmo texto, de iniciativa de seu autor ou de terceiros, fica sujeita à expressa menção da precedência de sua publicação neste periódico, citando-se a edição e data dessa publicação.
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.