Ditadura militar e resistência operária: O movimento sindical brasileiro do golpe à transição democrática

Autores

  • Marco Aurélio Santana Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7984.2008v7n13p279

Resumo

Os anos de 1950 marcam um período de extrema importância para os trabalhadores brasileiros. O movimento sindical, liderado pela aliança das militâncias comunista e trabalhista, conseguiu grande avanço organizativo e mobilizatório, o que resultou em uma forte participação dos trabalhadores no seio da sociedade e na vida política nacional. Esse artigo analisa a trajetória do movimento sindical brasileiro no período, dando ênfase aos fatores internos à vida desse movimento, entre os quais figuram as suas forças constitutivas e as disputas internas existentes em seu seio, as orientações político-ideológicas e suas influências na organização e nas práticas do mesmo, bem como as formas de luta empreendidas. Estarão em tela, também os fatores condicionantes externos, tais como as conjunturas políticas e econômicas, que servem de cenário para a ação do ator sindical, ao mesmo tempo modificando e sendo por esse modificado.

Biografia do Autor

Marco Aurélio Santana, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutor em Sociologia. Professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Publicou, entre outros, Homens partidos: comunistas e sindicatos no Brasil (São Paulo, Boitempo, 2001); tendo organizado também Trabalho e tradição sindical no Rio de Janeiro: a experiência dos metalúrgicos (Rio de Janeiro, Editora DP&A, 2001) e Além da fábrica: trabalhadores, sindicatos e a nova questão social (São Paulo, Boitempo, 2003), com José Ricardo Ramalho.

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Publicado

2009-02-10

Edição

Seção

Dossiê Temático