Estado do Bem-Estar Social e desfiliação social.

Autores

  • Alair Suzeti Silveira Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7984.2013v12n24p145

Resumo

A partir dos anos 80, o mundo vem passando por mudanças significativas que não apenas sacralizam o mercado e satanizam o Estado, mas produzem um coletivo de desfiliados sociais, como qualificou Robert Castel. Mais do que trabalhadores sem emprego ou perspectivas de consegui-lo, trata-se de homens e mulheres “esquecidos” à margem da sociedade, como desvalidos sociais sem lugar e sem garantias cidadãs frente a um Estado cada vez mais hermético às suas responsabilidades sociais. O objetivo deste ensaio é, pois, refletir sobre a dinâmica das relações sociais de produção capitalistas e os custos sociais de um exército de esquecidos, imersos na vulnerabilidade e provisoriedade das relações cotidianas, marcadas pela hegemonia do neoliberalismo, da cultura pós-moderna e das restrições à política como prática coletiva orgânica. O desafio, neste cenário, é recuperar formas de coesão e solidariedade societal e o Estado socialmente responsável.

Biografia do Autor

Alair Suzeti Silveira, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT

Professora efetiva do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, Brasil, é mestre em Sociologia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil. É autora de artigos publicados nas revistas Universidade e Sociedade (Brasília, 2009), Revista de Sociologia e Política (UFPR, 2009) (Impresso), Revista Jurídica da UniRondon (2001), entre outras. É autora de obras como Sociologia jurídica – A percepção social dos direitos: instrumento legal ou de justiça social? (Juruá Editora, 2004) e A concepção e a prática democrática nas distintas classes de Cuiabá (Editora Defanti, 2000). E-mail: alairsilveira@ufmt.br.

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Publicado

2013-10-17

Edição

Seção

Artigos