O samba não se aprende na escola: considerações sobre a invisibilidade das artes afrobrasileiras nas instituições educacionais
Resumo
Este trabalho expõe considerações sobre o não reconhecimento, pelas instituições educacionais brasileiras, da cultura negra como suporte para uma experiência pedagógica no campo das artes. A cultura brasileira de origem européia se concede o direito de duvidar da possibilidade didática e formativa destes saberes originários no continente africano e que são ensinados e aprendidos fora destas instituições. A política educacional contribui decisivamente para este fenômeno cultural, e a escola é o seu principal agente: a partir dos sete anos, a criança afrodescendente praticamente se deseduca. No caso de Santa Catarina, a Proposta Curricular para a Educação Infantil e para o Ensino Fundamental e Médio, na área do Ensino das Artes, datada de 1998, é mais um instrumento que concorre para o fracasso escolar do aluno afrodescendente, alienando este aluno das condições mínimas para o exercício pleno da cidadania.
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