Magnitudes de impacto e cinemática dos membros inferiores no arremesso em suspensão no handebol

Autores

  • Saray Giovana dos Santos Universidade Federal de Santa Catarina. Laboratório de Biomecânica. Florianópolis, SC. Brasil.
  • Daniele Detanico Universidade Federal de Santa Catarina. Laboratório de Biomecânica. Florianópolis, SC. Brasil.
  • Diogo Cunha dos Reis Universidade Federal de Santa Catarina. Laboratório de Biomecânica. Florianópolis, SC. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2009v11n3p326

Resumo

O objetivo deste estudo foi investigar as características cinemáticas e de impacto na aterrissagem do arremesso em suspensão dos atletas amadores de handebol. Participaram deste estudo nove atletas universitários do sexo masculino. Foi utilizado um acelerômetro triaxial para identificar as magnitudes de impacto nos membros inferiores e o sistema de reconstrução tridimensional de movimento DMAS 5.0® para analisar os ângulos de flexão do joelho e quadril na aterrissagem do arremesso. Os dados da cinemática e da acelerometria foram coletados simultaneamente, sendo fixados marcadores reflexivos nos pontos anatômicos dos atletas e o acelerômetro fixado no joelho e no tornozelo dos mesmos. Para a análise dos dados utilizou-se estatística descritiva, análise de variância e correlação de Pearson com nível de significância de 5%. As maiores magnitudes de impacto foram obtidas no tornozelo no eixo ântero-posterior (59,81 g). Os ângulos de flexão na fase de contato com o solo foram inferiores à fase de máxima flexão de aterrissagem, tanto para o joelho (27,24º e 33,75º) quanto para o quadril (25,77º e 26,77º), respectivamente. O impacto no joelho no eixo ântero-posterior possui correlação inversa com o ângulo de flexão de joelho (r= -0,64; p= 0,05) e quadril (r= -0,77; p= 0,01). A partir dos resultados pode-se enfatizar que apesar de se tratar de uma equipe amadora, devem ser adotadas medidas com intuito de aperfeiçoamento da técnica do arremesso em suspensão, a fim de minimizar os efeitos cumulativos das sobrecargas ao longo dos anos de treinamento.

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Publicado

2009-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais