Cinética da creatina quinase em jogadores de futebol profissional em uma temporada competitiva

Autores

  • Daniel Barbosa Coelho Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Centro de Excelência Esportiva. Belo Horizonte, MG. Brasil.
  • Rodrigo Figueiredo Morandi Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Centro de Excelência Esportiva. Belo Horizonte, MG. Brasil.
  • Marco Aurélio Anunciação de Melo Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Centro de Excelência Esportiva. Belo Horizonte, MG. Brasil.
  • Emerson Silami Garcia Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Centro de Excelência Esportiva. Belo Horizonte, MG. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2011v13n3p189

Resumo

Concentrações plasmáticas de creatina quinase (CK) têm sido utilizadas como um indicador do estresse imposto à musculatura esquelética decorrente da atividade em várias modalidades esportivas. Porém, ainda não há trabalhos sobre a cinética pós jogo dessa enzima de forma seriada no futebol durante uma temporada competitiva. O objetivo foi analisar a cinética da concentração plasmática de CK em coletas seriadas em diferentes momentos pós jogo durante uma temporada competitiva de futebol sem interrupção do cronograma de treinamentos. Participaram do estudo 17 atletas profissionais de futebol (22,2±3,1 anos, 179± 6,0 cm de altura, 9,5±1,1% de gordura corporal e 67,0±3,5 mLO2/kg/min) foram monitorados durante três meses do campeonato nacional.A concentração plas-mática da CK foi mensurada antes do início da pré-temporada (PRE) e em quatro ocasiões após dos jogos (PÓS-1 (12-20h), PÓS-2 (36-48h), PÓS-3 (60-65h) e PÓS-4 (90-110h). Os valores da concentração plasmática de CK foram maiores em todas as em comparação com a fase PRE (p<0,05). PÓS-2 foi menor que PÓS-1 e maior que PÓS-3 e 4 (p<0,05). PÓS-3 e PÓS=4 foram semelhantes. O estudo permitiu concluir que a rotina de treinamentos dos jogadores influenciou a cinética de remoção da CK, apresentando sua concentração pico entre 12-20h pós jogo, retornando aos valores normais de treinamento em 60-65h. Tal procedimento pode ser utilizado com o objetivo de se monitorar o estado de recuperação dos atletas e a intensidade dos jogos e treinamentos.

Biografia do Autor

Daniel Barbosa Coelho, Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Centro de Excelência Esportiva. Belo Horizonte, MG. Brasil.

Laboratório de Fisiologia do Exercício - Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais

Rodrigo Figueiredo Morandi, Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Centro de Excelência Esportiva. Belo Horizonte, MG. Brasil.

Laboratório de Fisiologia do Exercício - Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais

Marco Aurélio Anunciação de Melo, Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Centro de Excelência Esportiva. Belo Horizonte, MG. Brasil.

Laboratório de Fisiologia do Exercício - Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais

Emerson Silami Garcia, Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Centro de Excelência Esportiva. Belo Horizonte, MG. Brasil.

Laboratório de Fisiologia do Exercício - Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais

Publicado

2011-04-10

Edição

Seção

Artigos Originais