Incidência e características das lesões em praticantes de kitesurf

Autores

  • Joscelito de Oliveira Berneira Universidade Federal de Pelotas. Escola Superior de Educação Física. Pelotas, RS. Brasil.
  • Marlos Rodrigues Domingues Universidade Federal de Pelotas. Escola Superior de Educação Física. Pelotas, RS. Brasil.
  • Marina Arejano de Medeiros FisioVida. Clínica de Fisioterapia. Rio Grande, RS. Brasil.
  • César Augusto Otero Vaghetti Universidade Federal do Rio Grande. Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências. Rio Grande, RS. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2011v13n3p195

Resumo

O kitesurf é uma modalidade esportiva recente, mistura surf, windsurf e wakeboard, sua principal característica é a relação com a intensidade e a direção do vento, possuindo elevado índice de lesões. Desta forma, a pesquisa teve como objetivo verificar o tipo, região corporal e agente etiológico das lesões ocorridas em praticantes de kitesurf, nas cidades de Pelotas e Rio Grande, RS. Uma amostra de 50 praticantes, com média de idade, estatura, massa corporal e tempo de prática no esporte, respectivamente, de 30,7 ± 7,9 (anos), 175,9 ± 6,6 (cm), 79,4 ± 11,5 (kg), 4,2 ± 2,7 (anos), foi utilizada. O instrumento para coleta de dados foi um questionário, com perguntas abertas e fechadas. Foram encontradas 73 lesões entre todos os participantes do estudo e a maior parte deles apresentou mais de um tipo de lesão. A entorse foi o tipo de lesão mais frequente, 35,6%, o local mais acometido foram os membros inferiores, 50,7% e o agente etiológico que ocasionou a maioria das lesões foi a manobra, 57,5%. Destaca-se a necessidade de trabalho proprioceptivo, aumentando o poder de recrutamento muscular em situações extremas; de trabalho de flexibilidade, principalmente, de tronco e membros inferiores, locais mais acometidos pelas lesões e de trabalho corporal global, para aumento de resistência muscular.

Biografia do Autor

Joscelito de Oliveira Berneira, Universidade Federal de Pelotas. Escola Superior de Educação Física. Pelotas, RS. Brasil.

Área de educação física.

Atividade física e saúde e esportes radicais.

Marlos Rodrigues Domingues, Universidade Federal de Pelotas. Escola Superior de Educação Física. Pelotas, RS. Brasil.

Tem interesse nas áreas de Atividade Física, Epidemiologia, Saúde Materno-infantil, Atividade Física na Gestação e Estudos de Coorte. É professor de Treinamento Desportivo e do Mestrado em Educação Física da Escola Superior de Educação Física da UFPEL, atuando na linha de pesquisa "Atividade Física, Nutrição e Saúde". Também realiza trabalhos junto ao Centro de Pesquisas Epidemiológicas (UFPEL).

Marina Arejano de Medeiros, FisioVida. Clínica de Fisioterapia. Rio Grande, RS. Brasil.

Fisioterapia e terapia ocupacional.

César Augusto Otero Vaghetti, Universidade Federal do Rio Grande. Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências. Rio Grande, RS. Brasil.

Atua na área de Educação Física, com ênfase em Cinesiologia, Biomecânica, Natação, Esportes Radicais, Capoeira e disciplinas relacionadas com as Capacidades Físicas. Tem experiência com Treinamento Desportivo em Natação e Surfe.

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Publicado

2011-04-10

Edição

Seção

Artigos Originais