Respostas cardiovasculares ao teste ergométrico em indivíduos com claudicação intermitente

Autores

  • Gabriel Grizzo Cucato Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esportes. São Paulo, SP. Brasil.
  • Lausanne Barreto de Carvalho Cahú Rodrigues Universidade de Pernambuco. Escola de Educação Física e Esportes. Recife, PB. Brazil.
  • Breno Quintella Farah Universidade de Pernambuco. Escola de Educação Física e Esportes. Recife, PB. Brazil.
  • Ozéas Lima Lins Filho Universidade de Pernambuco. Escola de Educação Física e Esportes. Recife, PB. Brazil.
  • Ségio Luiz Cahú Rodrigues Universidade de Pernambuco. Escola de Educação Física e Esportes. Recife, PB. Brazil.
  • Cláudia Lúcia de Moraes Forjaz Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esportes. São Paulo, SP. Brasil.
  • Maria de Fátima Nunes Marucci Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. São Paulo, SP. Brazil
  • Raphael Mendes Ritti-Dias Universidade de Pernambuco. Escola de Educação Física e Esportes. Recife, PB. Brazil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2011v13n3p208

Resumo

Estudos sugerem que pacientes com claudicação intermitente (CI) apresentam respostas hemodinâmicas alteradas durante o teste ergométrico. Contudo, o impacto da severidade da doença nessas respostas ainda não está claro. Em vista disso, o presente es-tudo analisou o impacto da severidade dos sintomas de CI nas respostas cardiovasculares ao teste de esforço, em indivíduos com doença arterial obstrutiva periférica. Participaram do estudo 47 sujeitos com CI. Foi realizado teste ergométrico em esteira, utilizando proto-colo específico para essa população. A amostra foi dividida em três grupos de acordo com a distância obtida no teste de esforço em: 1º tercil, caminhavam entre 210 e 420 metros; 2º tercil, caminhavam entre 450 e 700 metros; e 3º tercil, caminhavam entre 740 e 1060 metros. A pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), a frequência cardíaca (FC) e o duplo produto (DP) foram obtidos em repouso, no primeiro estágio e no pico de esforço. Nos três tercis, a PAS e a PAD aumentaram significantemente ao longo do teste ergomé-trico. Nos três tercis, a FC e o DP aumentaram significantemente ao longo do teste e as respostas no 1º tercil foram mais acentuadas que nos demais tercis. Todavia, no pico de esforço, a FC e o DP não houve diferença entre os tercis. Concluíu-se que a severidade da CI não influenciou as respostas da pressão arterial durante o teste ergométrico progressivo, ao passo que maiores valores de FC e DP foram observados em indivíduos com CI mais severa em uma carga submáxima.

Biografia do Autor

Gabriel Grizzo Cucato, Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esportes. São Paulo, SP. Brasil.

É graduado em Educação Físicae mestrando em Biodinâmica do Movimento Humano na Universidade de São Paulo

Lausanne Barreto de Carvalho Cahú Rodrigues, Universidade de Pernambuco. Escola de Educação Física e Esportes. Recife, PB. Brazil.

É graduada em Educação Física e mestrando do Programa Associado de Pós-graduação em Educação Física UPE/UFPB

Breno Quintella Farah, Universidade de Pernambuco. Escola de Educação Física e Esportes. Recife, PB. Brazil.

É graduado em Educação Física

Ozéas Lima Lins Filho, Universidade de Pernambuco. Escola de Educação Física e Esportes. Recife, PB. Brazil.

É graduando em Educação Física

Ségio Luiz Cahú Rodrigues, Universidade de Pernambuco. Escola de Educação Física e Esportes. Recife, PB. Brazil.

É graduado em Educação Física e mestre em Educação. Atualmente é professor adjunto da UNIVERSO, Salesiano e Faculdade Maurício de Nassau

Cláudia Lúcia de Moraes Forjaz, Universidade de São Paulo. Escola de Educação Física e Esportes. São Paulo, SP. Brasil.

E livre docente em Educação Física e professora associada da Escola de Educação Física e Esportes da Universidade de São Paulo

Maria de Fátima Nunes Marucci, Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública. São Paulo, SP. Brazil

É doutora em nutrição e atualmente é professora adjunto da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Raphael Mendes Ritti-Dias, Universidade de Pernambuco. Escola de Educação Física e Esportes. Recife, PB. Brazil.

É doutor em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo e atualmente é professor adjunto da Universidade de Pernambuco

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Publicado

2011-04-10

Edição

Seção

Artigos Originais