Equações de predição da aptidão cardiorrespiratória de adultos sem teste de exercícios físicos

Autores

  • Juan Marcelo Cáceres Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil.
  • Anderson Zampier Ulbrich Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil.
  • Tiago Facchini Panigas Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil.
  • Magnus Benetti Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2012v14n3p287

Resumo

A ferramenta mais precisa para avaliação da aptidão cardiorrespiratória e o teste cardiopulmonar de esforço. Entretanto, para sua utilização, são necessários equipamentos de custo elevado, técnicos bem treinados e tempo, restringindo sua utilização em estudos populacionais. Desta forma, o objetivo do estudo foi desenvolver modelos de predição da aptidão cardiorrespiratória de adultos, por meio de variáveis de simples mensuração. Foram utilizados os dados de 8.293 sujeitos, sendo 5.291 homens e 3.235 mulheres. A amostra constituiu-se de dados retrospectivos da cidade de Florianópolis – SC, abrangendo sujeitos entre 18 e 65 anos. Para estimar o consumo de oxigênio de pico (VO2pico), mensurado de maneira direta, foram associados os dados de: idade, massa corporal, condicionamento, estatura, frequência cardíaca pré-esforço, dislipidemia, hipertensão arterial, tabagismo, diabetes. Apos a realização dos procedimentos estatísticos por intermédio de regressão linear múltipla, foram desenvolvidas duas equações para o sexo masculino e duas para o sexo feminino. O modelo completo para o sexo masculino apresenta R2 ajustado de 0,531 e erro padrão de estimativa (EPE) de 7,15 ml-1?kg-1?min, enquanto que o modelo completo para o sexo feminino apresenta R2 ajustado de 0,436 e EPE de 5,68 ml-1?kg-1?min. Conclui-se que o modelo desenvolvido de predição da aptidão cardiorrespiratória e uma alternativa viável e pratica para predição do VO2pico em estudos epidemiológicos ou quando um teste cardiopulmonar de esforço não for possível ou acessível.

Biografia do Autor

Juan Marcelo Cáceres, Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil.

Mestre em Ciência do Movimento Humano- CEFID/UDESC

Graduado em Licenciatura Plena em Educação Física -CEFD/UFSM

Anderson Zampier Ulbrich, Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil.

Doutorando em Ciência do Movimento Humano- CEFID/UDESC

Mestre em Educação Física - DEF/UFPR

Graduado em Licenciatura Plena em Educação Física -DEF/UFPR

Tiago Facchini Panigas, Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil.

Mestrando em Ciência do Movimento Humano- CEFID/UDESC

Magnus Benetti, Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Florianópolis, SC. Brasil.

Professor Adjunto do Centro de Cências da Saúde e do Esporte.

Publicado

2012-05-03

Edição

Seção

Artigos Originais