Aptidão funcional em idosas do sul do Brasil: valores normativos e comparação com idosas de diferentes países

Autores

  • Gislaine Cristina Vagetti State University of Parana.
  • Valter Cordeiro Barbosa Filho Federal University of Santa Catarina.
  • Valdomiro de Oliveira Federal University of Parana.
  • Oldemar Mazzardo Federal University of Parana
  • Natália Boneti Moreira Dom Bosco College.
  • Antonio Carlos Gomes Brazilian Confederation of Athletics
  • Wagner de Campos Federal University of Parana

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2015v17n4p472

Resumo

perda da aptidão funcional durante o envelhecimento pode comprometer a independência e qualidade de vida dos idosos. Sua avaliação é uma importante etapa do diagnóstico do estado de saúde dessa população. Objetivou-se propor valores normativos da aptidão funcional em idosas do sul do Brasil e comparar seus valores com idosas dos Estados Unidos, Estremadura (Espanha), Taiwan (China) e Espanha. A amostra do estudo foi composta por 1.783 idosas com idades entre 60,0 e 84,9 anos (média de 68,7 anos; desvio padrão de 6,3 anos), as quais efetuaram os testes motores propostos na “Senior Fitness Test” para a aptidão funcional em idosos. Os valores percentílicos, específicos para cada grupo etário, foram calculados para os sete componentes da aptidão funcional. O teste não paramétrico binomial foi utilizado para comparar o percentil 50 das idosas brasileiras com o das idosas de outras localidades. Foi possível observar que o rendimento das idosas nos testes de capacidade funcional reduziu com o avanço da idade. A média do IMC variou entre os grupos etários de 29,11 a 26,76kg/m2; Andar 6 minutos de 572,94 a 486,95 m, Flexão de antebraço de 17,51 a 15,11repetições, Sentar e levantar de 15,62 a 14,30 repetições, Sentar e Alcançar de 1,01 a -0,47 cm, Alcançar atrás das costas -4,92 a -10,52 cm e Sentado e caminhar de 5,96 a 6,83 seg. Os escores de aptidão funcional apresentaram clara diferença entre os países. Contudo, a direção e a magnitude das diferenças entre idosas de diferentes países variaram de acordo com o indicador de aptidão funcional. Houve importantes distinções entre os valores percentílicos de idosas brasileiras e os de outras localidades, sugerindo que a utilização de valores normativos internacionais pode subestimar ou superestimar limitações funcionais em idosas brasileiras.

Biografia do Autor

Gislaine Cristina Vagetti, State University of Parana.

State University of Parana. Department of Music therapy. Curitiba, PR. Brazil

Valter Cordeiro Barbosa Filho, Federal University of Santa Catarina.

Federal University of Santa Catarina. Department of Physical Education. Florianópolis, SC. Brazil

Valdomiro de Oliveira, Federal University of Parana.

Federal University of Parana. Department of Physical Education. Curitiba, PR. Brazil

Oldemar Mazzardo, Federal University of Parana

Federal University of Parana. Department of Physical Education. Curitiba, PR. Brazil

Natália Boneti Moreira, Dom Bosco College.

Dom Bosco College. Department of Physiotherapy. Curitiba, PR. Brazil

Antonio Carlos Gomes, Brazilian Confederation of Athletics

Brazilian Confederation of Athletics

Wagner de Campos, Federal University of Parana

Federal University of Parana. Department of Physical Education. Curitiba, PR. Brazil

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Publicado

2015-07-08

Edição

Seção

Artigos Originais