Valores normativos de aptidão funcional em mulheres não ativas na pós-menopausa

Autores

  • Lucas Melo Neves Universidade de São Paulo
  • Ana Claudia de Souza Fortaleza Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
  • Fabrício Eduardo Rossi Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
  • Tiego Aparecido Diniz Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
  • Malena Ricci Picolo Universidade Estadual Paulista
  • Camila Buonani Universidade Estadual Paulista
  • Leandro Ferreira Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos
  • Ismael Forte Freitas Júnior Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2016v18n1p32

Resumo

Objetivou-se propor a tabela normativa para a população brasileira de mulheres não ativas na pós-menopausa entre 50 e 69 anos por meio da bateria de teste de aptidão funcional da AAHPERD. Estudo de característica transversal, com 170 mulheres na pós-menopausa (dosagem de FSH>26,72 mIU/L). A população foi dividida em dois grupos: 50 a 59 anos (n=97) e de 60 a 69 anos (n=73). Os critérios de inclusão foram não participar de intervenção motora sistematizada nos seis meses anteriores ao período do estudo; não apresentar comprometimentos motores ou cognitivos que inviabilizassem a realização dos protocolos de avaliação, não apresentar comorbidade que pudessem impedir ou limitar a realização das avaliações. O grupo 50 a 59 anos apresentou valores médios de 55,6 ± 2,9 anos de idade, 54,0 ± 21,1 mUI/ml para FSH, 11,3 ± 1,8 segundos para coordenação, 20,2 ± 4,0 repetições para força, 51,9 ± 11,8 centímetros para flexibilidade, 23,0 ± 2,4 segundos para agilidade e 497 ± 39 segundos para resistência aeróbia. O grupo de 60 a 69 anos apresentou média de 64,2 ± 2,8 anos de idade, 54,9 ± 16,1 mUI/ml para o FSH, 11,5 ± 2,5 segundos para coordenação, 20,2 ± 4,3 repetições para força, 54,4 ± 10,9 centímetros para flexibilidade, 24,5 ± 4,0 segundos para agilidade e 507 ± 47 segundos para resistência aeróbia. A proposta de apresentar uma tabela normativa foi possível com os dados analisados, sendo essa uma nova referência em relação a estudos de aptidão funcional especialmente em mulheres fisicamente inativas na pós-menopausa.

Biografia do Autor

Lucas Melo Neves, Universidade de São Paulo

Escola de Educação Física e Esporte da USP. São Paulo, SP. Brasil

Ana Claudia de Souza Fortaleza, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

Programa de Pós-Graduação em Ciências da Motricidade. Rio Claro, SP. Brasil

Fabrício Eduardo Rossi, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

Programa de Pós-Graduação em Ciências da Motricidade. Rio Claro, SP. Brasil

Tiego Aparecido Diniz, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

Programa de Pós-Graduação em Ciências da Motricidade. Rio Claro, SP. Brasil

Malena Ricci Picolo, Universidade Estadual Paulista

Centro de Estudos e Laboratório de Avaliação e Prescrição de Atividades Motoras. Rio Claro, SP. Brasil

Camila Buonani, Universidade Estadual Paulista

Centro de Estudos e Laboratório de Avaliação e Prescrição de Atividades Motoras. Rio Claro, SP. Brasil

Leandro Ferreira, Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos

Departamento de Educação Física. Barretos, SP. Brasil

Ismael Forte Freitas Júnior, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

Centro de Estudos e Laboratório de Avaliação e Prescrição de Atividades Motoras. Rio Claro, SP. Brasil

Publicado

2016-03-16

Edição

Seção

Artigos Originais