Propriedade diagnóstica dos indicadores antropométricos na predição do excesso de gordura corporal estimado por meio do DXA em mulheres hipertensas

Autores

  • Camila Tomicki Universidade Federal de Santa Catarina
  • Aline Mendes Gerage Universidade Federal de Santa Catarina
  • Raphael Mendes Ritti-Dias Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein
  • Diego Augusto Santos Silva Universidade Federal de Santa Catarina
  • Tânia Rosane Bertoldo Benedetti Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2017v19n3p299

Resumo

O excesso de gordura corporal é importante fator de risco para o desenvolvimento e agravamento da hipertensão arterial. Objetivou-se verificar o desempenho diagnóstico dos indicadores antropométricos na predição de excesso de gordura corporal estimado por meio da absortometria radiológica de dupla energia (DXA) em mulheres hipertensas. Realizou-se estudo transversal com 71 mulheres hipertensas (57,9 ± 10,1 anos; 77,8 ± 15,1 kg; 156,8 ± 5,2 cm). Os indicadores antropométricos analisados foram: Índice de Massa Corporal (IMC), Circunferência da Cintura (CC), Relação Cintura-Quadril (RCQ), Relação Cintura-Estatura (RCEst) e Índice de Conicidade (IC). A gordura corporal mensurada por meio da DXA foi utilizada como método de referência. Utilizou-se estatística descritiva e curva ROC para a análise dos dados. Comparando os indicadores antropométricos com o percentual de gordura total estimado pelo DXA, observou-se diferenças significativas no IMC, na CC e na RCEst (P < 0,05). Em relação ao percentual de gordura de tronco, identificou-se diferença no IMC e na CC (P < 0,05). Dos indicadores antropométricos estudados, o IMC (0,83), a CC (0,79) e a RCEst (0,80) tiveram as maiores áreas sob a curva ROC quando comparados a RCQ (0,50) e ao IC (0,55). Os pontos de corte se mostraram conservadores em relação àqueles sugeridos pela literatura. Os indicadores antropométricos IMC (24,72 kg/m²), CC (87,81 cm) e RCEst (0,55) podem ser adotados na avaliação do excesso de gordura corporal em mulheres hipertensas, uma vez que demonstraram ser bons preditores quando confrontados com DXA.

Biografia do Autor

Camila Tomicki, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC. Brasil

Aline Mendes Gerage, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC. Brasil

Raphael Mendes Ritti-Dias, Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein

Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein. São Paulo. Brasil

Diego Augusto Santos Silva, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC. Brasil

Tânia Rosane Bertoldo Benedetti, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC. Brasil

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Publicado

2017-08-24

Edição

Seção

Artigos Originais