Influência da estatura do judoca na aplicação da técnica seoi nage

Autores

  • Sebastião Iberes Lopes Melo Universidade do Estado de Santa Catarina. Laboratório de Biomecânica. Florianópolis, SC. Brasil.
  • Saray Giovana dos Santos Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Educação Física. Laboratório de Biomecânica. Florianópolis, SC. Brasil
  • Tatiane Piucco Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Educação Física. Laboratório de Biomecânica. Florianópolis, SC. Brasil
  • Jairo Santarém Teixeira Universidade do Estado de Santa Catarina. Laboratório de Biomecânica. Florianópolis, SC. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2013v15n5p578

Resumo

As técnicas do judô usam o pressuposto da máxima eficiência com o mínimo dispêndio de energia, ou seja, buscam usar a força do oponente contra ele mesmo, causando um desequilíbrio que, associado a uma técnica de arremesso, facilita a aplicação da mesma. Este estudo objetivou avaliar a eficiência mecânica da técnica seoi nage aplicada em oponentes (uke) de diferentes estaturas em relação ao executante (tori). Foram comparados a variação angular do joelho e do tronco do tori, o tempo total de projeção, o tempo de cada fase de aplicação da técnica e o comportamento e a variação vertical da trajetória do centro de massa (?CM) do tori. Foi realizada a análise cinemática de 10 projeções da técnica seoi nage com uke de estaturas menor, equivalente e maior que a do tori. As imagens foram adquiridas a 180 Hz, utilizando-se o Sistema Peak Motus. Para o tratamento dos dados, utilizaram-se estatística descritiva e ANOVA com post-hoc de Tukey (p < 0,05). Houve maior eficiência mecânica do tori ao projetar o uke de estatura maior e equivalente a sua; o tempo total de projeção foi menor para o uke mais alto; o ?CM do tori foi maior para projetar uke de menor estatura. Conclui-se que a técnica seoi nage é mais eficiente quando aplicada contra oponentes com estaturas equivalentes ou maiores que a do tori.

Biografia do Autor

Sebastião Iberes Lopes Melo, Universidade do Estado de Santa Catarina. Laboratório de Biomecânica. Florianópolis, SC. Brasil.

Centro de Ciências da Saúde e do Esporte

Saray Giovana dos Santos, Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Educação Física. Laboratório de Biomecânica. Florianópolis, SC. Brasil

Departamento de Educação Física

Tatiane Piucco, Universidade Federal de Santa Catarina. Departamento de Educação Física. Laboratório de Biomecânica. Florianópolis, SC. Brasil

Departamento de Educação Física.

Jairo Santarém Teixeira, Universidade do Estado de Santa Catarina. Laboratório de Biomecânica. Florianópolis, SC. Brasil.

Centro de Ciências da Saúde e do Esporte

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Publicado

2013-06-29

Edição

Seção

Artigos Originais