Análise da ativação muscular durante a pedalada até a exaustão utilizando bandas de frequência

Autores

  • Fernando Diefenthaeler Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC. Brasil
  • Rodrigo Rico Bini Auckland University of Technology, Sport Performance Research Institute. School of Sport and Recreation. Auckland, AKL. New Zealand
  • Marco Aurélio Vaz Exercise Research Laboratory, School of Physical Education, Federal University of Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brazil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2012v14n3p243

Resumo

A ativação dos músculos do membro inferior foi avaliada durante a pedalada até a exaustão utilizando bandas de frequência. Nove ciclistas foram avaliados em dois dias. No primeiro dia, os ciclistas realizaram um teste de carga incremental para a determinação da máxima potência aeróbia, sendo esta utilizada como carga de trabalho para o teste de carga constante até a exaustão durante o segundo dia de avaliações. Foi adquirida durante o teste de carga constante a ativação dos músculos vastus lateralis (VL), porção longa do biceps femoris (BF), porção lateral do gastrocnemius (GL), e tibialis anterior (TA) do membro inferior direito. Uma série de nove filtros digitais do tipo passa-banda Butterworth foi utilizada para a determinação da amplitude do sinal obtido de cada banda de frequência. As ativações musculares oriundas das nove bandas, das bandas de alta frequência e das bandas de baixa frequência foram definidas para a análise dos efeitos da fadiga muscular por meio da magnitude das alterações. O padrão da ativação global das nove bandas durante o teste de carga constante foi determinado utilizando um polinômio de segunda ordem, enquanto a variabilidade da ativação foi avaliada por meio do coeficiente de variação. Reduções substanciais nas bandas de alta frequência foram observadas para os músculos VL e BF ao longo do teste. A ativação das nove bandas e das bandas de baixa frequência apresentou alterações triviais. Uma elevada capacidade preditiva do padrão de ativação muscular foi observada utilizando o polinômio de segunda ordem (R2 > 0,89). Uma elevada variabilidade (~25%) foi observada para a ativação muscular ao longo do teste. Alterações substanciais nas características da ativação muscular foram observadas apenas quando mudanças extremas no estado de fadiga muscular foram induzidas.

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Publicado

2012-04-30

Edição

Seção

Artigos Originais