Perfil de força isocinética dos rotadores dos ombros em jovens nadadores

Autores

  • Nuno Miguel Prazeres Batalha Universidade de Évora. Centro de Investigação em Desporto, Saú¬de e Desenvolvimento Humano. Évora. Portugal
  • Daniel Almeida Marinho Universidade da Beira Interior. Centro de Investigação em Des¬porto, Saúde e Desenvolvimento Humano. Covilhã. Portugal.
  • Armando Manuel Raimundo UniverUniversidade de Évora. Centro de Investigação em Desporto, Saú¬de e Desenvolvimento Humano. Évora. Portugal.
  • António José Silva Universidade Trás os Montes e Alto Douro; Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano
  • Orlando de Jesus Semedo Mendes Fernandes Universidade de Évora. Centro Interdisciplinar de Performance Humana. Évora. Portugal.
  • Pablo Tomas-Carus Universidade de Évora. Centro de Investigação em Desporto, Saú¬de e Desenvolvimento Humano. Évora. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2012v14n5p545

Resumo

Considerando que alguns estudos sugerem que desequilíbrios musculares dos rotadores dos ombros estão relacionados com dores e lesões na articulação e que não existem dados normativos para jovens nadadores, o objetivo deste estudo foi: i) caracterizar o equilíbrio e fadiga musculares bem como o perfil de força isocinética dos rotadores dos ombros em nadadores jovens; ii) comparar os resultados entre nadadores com jovens não praticantes; iii) contribuir para a criação de dados normativos de rácios unilaterais dos rotadores do ombro. Foi avaliada a força isocinética com ações concên­tricas dos rotadores e respectivos rácios unilaterais (quociente entre torque dos rotadores externos e internos) em 60 nadadores (idade: 14,55 ± 0,5 anos; massa corporal: 61,16 ± 7,08 kg) e 60 não praticantes (idade: 14,62 ± 0,49 anos; massa corporal: 60,22 ± 10,01 kg). Com um dinamômetro isocinético (Biodex System 3), avaliou-se na posição de sentado (90º de abdução e de flexão do cotovelo), às velocidades angulares de 60º.s-1 e 180º.s-1. Os resultados dos índices de fadiga não revelaram diferenças entre grupos. Os nadadores apresentaram rácios unilaterais entre os 73,39±17,26% no membro dominante (MD) e 77,89±15,23% no membro não dominante (MND), para avaliações efetuadas a 60º.s-1; a 180º.s-1, obtivemos resultados entre 74,77±13,99% para MD e 70,11±14,57% para MND. Os nadadores apresentaram um maior desequilíbrio muscular, sendo a capacidade de produção de força dos rotadores internos (significativamente superior nos nadadores) o que os distingue do grupo de não praticantes.

Publicado

2012-08-17

Edição

Seção

Artigos Originais