Análise espectral do sinal EMG de exercício incremental em ciclistas e não ciclistas usando as transformadas de Fourier e Wavelet

Autores

  • Marcelo Vitor da Costa Universidade Estadual de Londrina. Group of Study and Research in Neuromuscular System and Exercise. Londrina, PR. Brasil.
  • Henrique Bortolotti Universidade Estadual de Londrina. Group of Study and Research in Neuromuscular System and Exercise. Londrina, PR. Brazil.
  • Thiago Viana Camata Universidade Estadual de Londrina. Group of Study and Research in Neuromuscular System and Exercise. Londrina, PR. Brazil.
  • Jefferson Rosa Cardoso Universidade Estadual de Londrina. Department of Physical Therapy. Londrina, PR. Brazil.
  • Rubens da Silva Universidade do Norte do Paraná. Department of Physical Therapy. Londrina, PR. Brasil.
  • Taufik Abrão Universidade Estadual de Londrina. Department of Electrical Engineering. Londrina, PR. Brazil.
  • Antonio Moraes Universidade de Campinas. Laboratory of Electromyography Studies. Campinas, SP. Brasil.
  • Leandro Altimari Universidade Estadual de Londrina. Department of Physical Therapy. Londrina, PR. Brazil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2012v14n6p660

Resumo

O objetivo deste estudo foi comparar índices de fadiga eletromiográfica (inclinação da frequência mediana), calculado com a transformada rápida de Fourier (FFT) e transforma­da de wavelet (WT) em indivíduos treinados e não treinados durante o exercício de ciclismo. Um segundo objetivo foi o de comparar a variância dos parâmetros espectrais (frequência mediana - MF), obtidos por FFT e WT durante o exercício. Doze ciclistas e doze não ciclistas realizaram um teste incremental máximo, para determinar a potência pico (Wp) e atividade eletromiográfica do vasto lateral (VL), reto femoral (RF), bíceps femoral (BF), semitendíneo (ST) e tibial anterior (TA). Os valores médios da frequência mediana determinados pelo FFT e WT, foram utilizados para a análise espectral dos sinais eletromiográficos dos músculos estudados. Os parâmetros avaliados foram obtidos para cada período de tempo correspondente a 0, 25, 50, 75 e 100% da duração total do teste incremental máximo. Nenhuma diferença estatisticamente significativa foi encontrada nos valores da MF e índices eletromiográficos de fadiga entre as duas técnicas utilizadas (FT e WT), em ambos os grupos, ciclistas e não ciclistas (P> 0,05). Quanto à variância da MF, as diferenças estatisticamente significativas foram encontradas em todos os músculos analisados, bem como em diferentes períodos de tempo, tanto nos ciclistas quanto nos não ciclistas, quando se compara as técnicas FFT e WT (P <0,05). A WT parece ser mais adequada para tarefas dinâmicas, uma vez que não requer que o sinal a ser quase estacionário, ao contrário da limitação imposta ao uso da FFT.

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Publicado

2012-10-18

Edição

Seção

Artigos Originais