Efeito da ingestão de cafeína sobre os parâmetros da potência crítica

Autores

  • Marcus Vinicius Machado Fundação Oswaldo Cruz
  • Alexandre Rosas Batista Universidade Estadual de Campinas
  • Leandro Ricardo Altimari Universidade Estadual de Londrina
  • Eduardo Bodnariuc Fontes Universidade Estadual de Campinas
  • Ricardo Okada Triana Universidade Estadual de Campinas
  • Alexandre Hideki Okano Universidade Fedral do Rio Grande do Norte
  • Alessandro Custódio Marques Universidade Estadual de Campinas
  • Orival Andries Júnior Universidade Estadual de Campinas
  • Antonio Carlos de Moraes Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2010v12n1p49

Resumo

O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito da ingestão de cafeína sobre os parâmetros do modelo de potência crítica determinado em cicloergômetro. Participaram do estudo oito sujeitos do sexo masculino. A ingestão de cafeína pura (6 mg.kg-1) ou placebo (maltodextrina) foi realizada através de protocolo duplo-cego, 60 minutos antes dos testes. Para determinação da potência crítica, os sujeitos foram submetidos a quatro testes de cargas constantes em cicloergômetro, realizados aleatoriamente, nos momentos cafeína e placebo, nas intensidades de 80, 90, 100 e 110% da potência máxima, a uma cadência de 70 rpm até a exaustão. A potência crítica e a capacidade de trabalho anaeróbio foram obtidas através de regressão não linear e ajuste de curva para o modelo hiperbólico potência-tempo. Para o tratamento estatístico, utilizaram-se-se o teste de Shapiro Wilk e o teste t de Student pareado. Não foram encontradas diferenças significativas na potência crítica nas condições cafeína e placebo (192,9 ± 31,3 vs 197,7 ± 29,4 W, respectivamente). A capacidade de trabalho anaeróbio foi significativamente maior na condição cafeína (20,1 ± 5,2 vs 16,3 ± 4,2 W, p< 0,01). Foi, ainda, obtido um alto valor de associação (r2) entre as condições cafeína e placebo (0,98± 0,02 e 0,99± 0,0). Através dos resultados obtidos, concluiu-se que a ingestão de cafeína não proporcionou melhorias no desempenho da potência crítica, entretanto, elevou os valores da capacidade de trabalho anaeróbio por influenciar o desempenho nas cargas de maior intensidade e menor duração

Biografia do Autor

Marcus Vinicius Machado, Fundação Oswaldo Cruz

Instituto Oswaldo Cruz Laboratório de Fisiologia Neuro-Cardiovascular

Alexandre Rosas Batista, Universidade Estadual de Campinas

Leandro Ricardo Altimari, Universidade Estadual de Londrina

Eduardo Bodnariuc Fontes, Universidade Estadual de Campinas

Ricardo Okada Triana, Universidade Estadual de Campinas

Alexandre Hideki Okano, Universidade Fedral do Rio Grande do Norte

Alessandro Custódio Marques, Universidade Estadual de Campinas

Orival Andries Júnior, Universidade Estadual de Campinas

Antonio Carlos de Moraes, Universidade Estadual de Campinas

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Publicado

2010-12-11

Edição

Seção

Artigos Originais