Capacidade de trabalho físico e máximo estado estável da frequência cardíaca

Autores

  • Eduardo Rumenig Universidade de São Paulo
  • Fábio Yuzo Nakamura Universidade Estadual de Londrina
  • Maria Augusta Pedutti Dal'Molin Kiss Universidade de São Paulo
  • Rômulo Cássio de Moraes Bertuzzi Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2010v12n3p171

Resumo

Os objetivos do estudo foram verifcar se a potência mecânica estimada pela capacidade de trabalho físico, no limiar da frequência cardíaca (CTFLFC), correspondia à carga de trabalho equivalente ao máximo estado estável da frequência cardíaca (MEEFC) e analisar a infuência da duração do exercício sobre o cálculo da CTFLFC. Sete sujeitos foram submetidos a um teste máximo e cinco testes em carga constante relativas ao segundo limiar metabólico (Lim2). A frequência cardíaca (FC) e a variabilidade da FC (VFC) foram estimadas por regressão linear e plotagem de Poincaré, espectivamente. Verifcou-se diferença signifcativa entre a CTFLFC e o MEEFC, independente da intensidade empregada. Além disso, intensidades superiores a 50% do Lim2 não apresentaram estabilização da FC. No entanto, isso foi independente de controle autonômico cardiovascular, pois não havia diferença para SD1 ou SD1/SD2 em função da duração da tarefa. Em síntese, a CTFLFC não representa o MEEFC para adultos jovens fsicamente ativos. Adicionalmente, a ausência de estabilização da FC parece ser independente de mecanismos neurais.

Biografia do Autor

Eduardo Rumenig, Universidade de São Paulo

Fábio Yuzo Nakamura, Universidade Estadual de Londrina

Maria Augusta Pedutti Dal'Molin Kiss, Universidade de São Paulo

Rômulo Cássio de Moraes Bertuzzi, Universidade de São Paulo

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Publicado

2010-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais