Agilidade geral e agilidade de membros superiores em mulheres de terceira idade treinadas e não treinadas

Autores

  • Leandro Ferreira Mestrando em Ciências da Motricidade Humana / IB/ UNESP/Rio Claro
  • Sebastião Gobbi Profº Dr. DEF/ IB/ UNESP/ Rio Claro

DOI:

https://doi.org/10.1590/%25x

Resumo

Este estudo teve como objetivos verifi car a infl uência do treinamento com atividades físicas generalizadas e supervisionadas, na agilidade geral (AG) e agilidade de membros superiores (AMS) em mulheres na terceira idade; bem como verifi car se existe relação entre esses dois tipos de agilidade. Participaram 60 mulheres (59,7 ± 5,9 anos) divididas em dois grupos: a) grupo treinado (GT) – participantes de um programa supervisionado de atividades físicas generalizadas, há pelo menos 1 ano, três sessões semanais de 1 hora; b) grupo não treinado (GNT) – não praticantes de atividades físicas regulares e supervisionadas. Para avaliação da AG aplicou-se o teste de agilidade e equilíbrio dinâmico da AAHPERD e, para avaliação da AMS, aplicouse o teste de toque em discos do EUROFIT. O GT apresentou valores médios de 19,9 ± 2,7 segundos para o teste da AAHPERD, e 149 ± 23,2 pontos para o teste do EUROFIT; enquanto o GNT apresentou valores médios de 21,7 ± 3,4 segundos para o teste da AAHPERD, e 157 ± 24 pontos para o teste do EUROFIT. Foram encontradas diferenças estatisticamente signifi cativas entre GT e GNT para o teste da AG, porém o mesmo não aconteceu para o teste de AMS. A correlação entre os resultados de AG e AMS foi de r=0,51. Conclui-se que em mulheres da terceira idade: a) a prática regular de atividades físicas generalizadas e supervisionadas melhora os níveis de AG, mas não a AMS; b) a medida de agilidade geral não é boa preditora da agilidade de membros superiores.

Biografia do Autor

Sebastião Gobbi, Profº Dr. DEF/ IB/ UNESP/ Rio Claro

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Publicado

2003-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais