Reprodutibilidade do teste de caminhada de 6 minutos e marcadores autonômicos cardíacos em idosas ativas e sedentárias

Autores

  • André Igor Fonteles Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Daniel Gomes da Silva Machado Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Pedro Moraes Dutra Agrícola Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Luiz Inácio Nascimento Neto Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Sérgio Rodrigues Moreira Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Hassan Mohamed Elsangedy Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Cheng Hsin Nery Chao Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Alexandre Hideki Okano Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2016v18n3p287

Resumo

Objetivou-se verificar a reprodutibilidade do teste de caminhada de 6 minutos (TC6) e de marcadores autonômicos cardíacos pós-esforço em idosas fisicamente ativas e sedentárias. Dezoito idosas ativas (64,2 ± 3,1 anos; 63,0 ± 2,7 kg; 1,52 ± 0,06 m; 26,9 ± 2,7 kg.m-2) praticantes de Tai Chi Chuan (?6 meses de prática) e 18 idosas sedentárias (64,0 ± 3,7 anos; 63,8 ± 8,9 kg; 1,49 ± 0,05 m; 28,4 ± 3,5 kg.m-2) foram submetidas a dois TC6 com uma semana de intervalo. Foram medidas a frequência cardíaca de recuperação (FCR) de um e dois minutos (FCR1’ e FCR2’, respectivamente) e variabilidade da frequência cardíaca (VFC) pós-esforço. A reprodutibilidade foi verificada pelos: coeficiente de correlação intraclasse (CCI) com 95% de intervalo de confiança; análise de concordância de Bland-Altman; e coeficiente de variação (CV). O desempenho no TC6 (528,8±71,4 m e 473,2±62,4 m; CV=7,9% e CV=8,5%) apresentou alta reprodutibilidade (CCI=0,86) em idosas ativas e sedentárias, respectivamente. Similarmente, as medidas pós-esforço da FCR1’ (29,0±11,0 bpm e 17,0±8,0 bpm; CV=30,1% e CV=40,2%) e FCR2’ (36,0±10,0 bpm e 24,0±9,0 bpm; CV=23,7% e CV=22,8%) apresentaram alta reprodutibilidade (CCI?0,84 e CCI?0,80) em ambos os grupos. Quanto a VFC verificou-se reprodutibilidade moderada (CCI?0,57; CV=35-47%) em idosas ativas e moderada-alta nas sedentárias (CCI=0,65-0,76; CV=34-69%). Todas as variáveis apresentaram concordância em ambos os grupos. Conclui-se que o TC6, FCR e VFC pós-esforço são instrumentos reprodutíveis na avaliação da capacidade funcional e controle autonômico cardíaco em idosas ativas e sedentárias.

Biografia do Autor

André Igor Fonteles, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Departamento de Educação Física

Daniel Gomes da Silva Machado, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Departamento de Educação Física

Pedro Moraes Dutra Agrícola, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Departamento de Educação Física

Luiz Inácio Nascimento Neto, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Departamento de Educação Física

Sérgio Rodrigues Moreira, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Departamento de Educação Física

Hassan Mohamed Elsangedy, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Departamento de Educação Física

Cheng Hsin Nery Chao, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Departamento de Educação Física

Alexandre Hideki Okano, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Departamento de Educação Física

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Publicado

2016-07-14

Edição

Seção

Artigos Originais