Avaliação do déficit bilateral em contrações isométricas dos extensores de joelhos

Autores

  • Ronei Silveira Pinto Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física. Porto Alegre, RS. Brasil.
  • Cíntia Ehlers Botton Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física. Porto Alegre, RS. Brasil.
  • Bruno Tomasi Kuckartz Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física. Porto Alegre, RS. Brasil.
  • Cláudia Silveira Lima Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física. Porto Alegre, RS. Brasil.
  • Antonio Carlos Moraes Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação Física. Campinas, SP.Brasil.
  • Martim Bottaro Universidade de Brasília. Faculdade de Educação Física. Brasília, DF, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2012v14n2p202

Resumo

O treinamento de força tem sido referido como uma importante ferramenta para o incremento e a manutenção da saúde. Os exercícios que compõem um programa de treino podem ser executados em condição unilateral ou bilateral. Alguns estudos têm apresentado valores mais reduzidos de produção de força e sinal eletromiográfico em condições bilaterais do que o somatório desses valores em condições unilaterais. Essa diferença na produção de força, bem como no sinal eletromiográfico é denominada déficit bilateral. O objetivo do presente estudo foi avaliar a produção de força e a atividade eletromiográfica dos músculos reto da coxa e vasto lateral no exercício de extensão isométrica de joelhos, nas condições unilateral e bilateral. A amostra foi constituída de 10 indivíduos do sexo masculino, com idades entre 18 e 30 anos, não praticantes de treinamento de força. Foram registrados os valores de força e atividade elétrica com a utilização de uma célula de carga e eletrodos de superfície, respectivamente, no teste isométrico de extensão de joelhos (120º). Os resultados apontaram valores maiores (p<0,05) para a produção de força e sinal eletromiográfico na condição unilateral do exercício, reportando um déficit bilateral tanto na força como na atividade eletromiográfica. Estes resultados sugerem que o treino unilateral promove maior estímulo muscular, constituindo-se como uma importante estratégia a ser utilizada na prescrição dos exercícios de força.

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Publicado

2012-02-14

Edição

Seção

Artigos Originais