Tempo de reação eletromiográfica em idosas caidoras e não-caidoras após desequilíbrio postural

Autores

  • Ligia Cristiane Santos Fonseca Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias. Rio Claro, SP. Brasil.
  • Aline Harumi Karuka Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Tecnologias. Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia. Presidente Prudente, SP. Brasil.
  • Luciano Fernandes Crozara Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias. Rio Claro, SP. Brasil.
  • Deborah Hebling Spinoso Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências e Tecnologias. Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia. Presidente Prudente, SP. Brasil.
  • Camila Zamfolini Hallal Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias. Rio Claro, SP. Brasil.
  • Nise Marques Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias. Rio Claro, SP. Brasil
  • Mauro Gonçalves Universidade Estadual Paulista. Instituto de Biociências. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias. Rio Claro, SP. Brasil.
  • Marcos Eduardo Scheicher Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Filosofia e Ciências. Departamento de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Marília, SP. Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2014v16n3p298

Resumo

 O tempo de reação eletromiográfica (TRE) reflete a magnitude e a velocidade com que os músculos são ativados para realizar movimentos, evitar lesões ou posicionar uma articulação e pode ser avaliado após uma perturbação externa para análise do desempenho do controle postural e relacioná-lo com a possibilidade de quedas em idosos. O objetivo do estudo foi verificar o TRE dos músculos oblíquo interno (OI), reto femoral (RF), vasto lateral (VL), tibial anterior (TA), multífido (MU), glúteo máximo (GM), bíceps femoral (BF) e gastrocnêmio lateral (GL) em situações de perturbação do equilíbrio em idosos com e sem histórico de quedas. Para isso, foram avaliadas vinte e nove mulheres com 60 anos ou mais, fisicamente ativas e não-institucionalizadas e separadas em dois grupos de acordo com o relato de quedas nos 12 meses pregressos ao estudo: Grupo de Idosas Caidoras (GIC) (n=13; 72,4 ± 8,0 anos) e Grupo de Idosas Não-Caidoras (GINC) (n=16; 67,8 ± 6,8 anos). O TRE dos músculos avaliados durante o teste de desequilíbrio postural anterior e posterior não foram significativamente diferentes entre os grupos. Os resultados sugerem que a ativação muscular dos músculos avaliados, tanto durante o desequilíbrio anterior quanto no desequilíbrio posterior, não podem ser considerados um fator determinante para quedas.

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Publicado

2014-03-31

Edição

Seção

Artigos Originais