Aptidão cardiorrespiratória e nível de atividade física em adolescentes

Autores

  • Viviane Schultz Straatmann Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Luciano Alonso Valente dos Santos Universidade Federal do Ceará.
  • Alexandre Palma Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Gloria Valeria da Veiga Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2015v17n1p21

Resumo

Métodos mais objetivos para identificar adolescentes inativos podem auxiliar na identificação de jovens vulneráveis à obesidade e outras doenças crônicas. O objetivo do estudo foi examinar a associação entre as classificações obtidas pelo teste de aptidão cardiorrespiratória e o nível de atividade física, bem como a concordância entre os tercis e a distribuição em z escore das variáveis geradas a partir destes métodos (metros percorridos e escore total de atividade física), em adolescentes. Estudo transversal com amostra probabilística composta por 639 adolescentes (61% meninas), entre 12 e 19 anos (idade média de 16 anos ± 1,8 e categorizados em duas faixas etárias: 12 a 14 e 15 a 19 anos), de escolas públicas de Niterói-RJ. A aptidão cardiorrespiratória foi estimada pelo teste de corrida e caminhada de 9 minutos -T9 e o nível de atividade física pelo International Physical Activity Questionnaire -IPAQ. Para avaliação de associações, foram utilizados os testes Qui quadrado (ou teste de Fisher) e Kruskal Wallis e para concordância o coeficiente Kappa ponderado (Kp) e coeficiente de correlação intraclasse (CCI). Adotou-se p<0,05 para significância estatística. Observou-se associação significativa entre as classificações obtidas pelos dois métodos apenas para os adolescentes com idade igual ou maior que 14 anos, mas houve concordância entre as variáveis geradas a partir dos mesmos para as duas faixas etárias. As medianas de metros percorridos em T9 aumentaram de acordo com os tercis de escore total de atividade física. A associação entre as classificações obtidas com base nos métodos IPAQ e T9 foram observadas apenas para os adolescentes com mais idade. Todavia, as variáveis contínuas e categorizadas em tercis, geradas a partir dos métodos, associaram-se e apresentaram concordância para ambas as faixas etárias.

Biografia do Autor

Viviane Schultz Straatmann, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Instituto de Nutrição Josué de Castro. Rio de Janeiro, RJ.

Luciano Alonso Valente dos Santos, Universidade Federal do Ceará.

Instituto de Educação Física e Esportes. Fortaleza, CE

Alexandre Palma, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Escola de Educação Física e Desportos. Rio de Janeiro, RJ.

Gloria Valeria da Veiga, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Instituto de Nutrição Josué de Castro. Rio de Janeiro, RJ.

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Publicado

2014-12-28

Edição

Seção

Artigos Originais