Estágios de Mudança de Comportamento para a atividade física e fatores associados em servidores técnico-administrativos de uma universidade federal

Autores

  • Juliane Berria Universidade Federal de Santa Catarina
  • Davi Monteiro Teixeira Universidade Federal de Santa Catarina
  • Giseli Minatto Universidade Federal de Santa Catarina
  • Edio Luiz Petroski Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2016v18n4p471

Resumo

 

Os benefícios que a atividade física (AF) regular proporciona à saúde e a sua importância para prevenir e combater doenças crônicas não transmissíveis. Objetivou-se identificar os Estágios de Mudança de Comportamento (EMC) para a AF em servidores técnico-administrativos e sua associação com fatores sociodemográficos e de risco a saúde. Este estudo transversal investigou 622 servidores (337 mulheres) técnico-administrativos de uma universidade federal brasileira. Foram coletados os EMC para a AF, informações sociodemográficas (sexo, idade, estado civil e escolaridade) e fatores de risco à saúde (hábitos alimentares inadequados, consumo excessivo de álcool, tabagismo, forma de deslocamento e AF no trabalho) por meio de questionários. Aplicou-se a regressão multinomial com ajuste por nível hierárquico e adotou-se nível de significância de 5%. A distribuição dos servidores nos EMC para a AF identificou prevalência de 9,1% e 6,5% no estágio de pré-contemplação, 24,6% e 33,5% de contemplação, 33,3% e 22,6% de preparação, 5,6% e 12,2% de ação e 27,4% e 25,2% de manutenção entre homens e mulheres, respectivamente. Menor chance de estar no estágio de preparação foi identificada entre as mulheres (RC: 0,62; IC95%: 0,41; 0,93) enquanto aqueles com hábitos alimentares inadequados apresentaram maior chance de estar nos estágios de pré-contemplação + contemplação (RC: 2,77; IC95%: 1,85; 4,15) e preparação (RC: 1,75; IC95%: 1,12; 2,70). Mais de 60% dos servidores da instituição são insuficientemente ativos (estágios de pré-contemplação, contemplação e preparação) e os fatores associados aos EMC foram o sexo feminino e os hábitos alimentares inadequados. 

Biografia do Autor

Juliane Berria, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Davi Monteiro Teixeira, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Giseli Minatto, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

Edio Luiz Petroski, Universidade Federal de Santa Catarina

Universidade Federal de Santa Catarina

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Publicado

2016-09-19

Edição

Seção

Artigos Originais