Tradução e adaptação do Physical Activity Enjoyment Scale (PACES) numa amostra de atletas portuguesas, invariância entre gêneros, desporto de natureza e natação

Autores

  • Diogo Monteiro Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém
  • Gilberto Nunes Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém
  • Daniel Almeida Marinho Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém
  • Nuno Couto Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém
  • Raúl Antunes Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém
  • João Moutão Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém
  • Luis Cid Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2017v19n6p631

Resumo

O objetivo deste estudo foi a tradução e validação do Physical Activity Enjoyment Scale, a partir da versão de Mullen et al., numa amostra de atletas portugueses e a invariância entre gêneros, desportos de natureza e natação, bem como, comprovar critérios de validade externa através da versão portuguesa do BRSQ. Participaram neste estudo 1032 atletas (273 desporto natureza; 759 natação), com uma média de 18,95 ± 6,59 anos de idade. Os dados foram analisados através de análise fatorial confirmatória (método da máxima verosimilhança), análise multigupos (invariância entre grupos) e análise correlacional. Os resultados suportam a adequação dos modelos (1 fator, oito itens), para cada uma das amostras (geral:?²=181,96, p=<0,01, df=20, SRMR=0,04, NNFI=0,94, CFI=0,96, RMSEA=0,07, RMSEA 90% IC=0,06-0,08; masculino: ?²=113,27, p=<0,01, df=20, SRMR=0,035, NNFI=0,95, CFI=0,97, RMSEA=0,07, RMSEA 90% IC=0,06-0,08; feminino: ?²=67,59, p=<0,01, df=20, SRMR=0,03, NNFI=0,94, CFI=0,96, RMSEA=0,07, RMSEA 90% IC=0,06-0,09; desporto de natureza: ?²=42,32, p=0,02, df=20, SRMR=0,037, NNFI=0,96, CFI=0,98, RMSEA=0,06, RMSEA 90% IC=0,04-0,08; natação: ?²=130,14, p=<0,001, df=20, SRMR=0,04, NNFI=0,943, CFI=0,.96, RMSEA=0,07, RMSEA 90% IC=0,06-0,08), bem como, revelou ser invariante em função dos gêneros e das modalidades (?CFI?0,01). O divertimento correlacionou-se positivamente com regulação identificada (r=0,82), regulação integrada (r=0,62) e motivação intrínseca (r=0,90), e negativamente com a amotivação (r=-0,25), regulação externa (r=-0,42) e regulação introjetada (r=-0,38). Estes resultados permitem-nos afirmar que a tradução e adaptação do PACES, pode ser utilizada com elevado grau de validade e fiabilidade na avaliação do divertimento em futuros estudos, suprimindo uma lacuna existente. 

Biografia do Autor

Diogo Monteiro, Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém

Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém

Gilberto Nunes, Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém

Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém

Daniel Almeida Marinho, Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém

Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém

Nuno Couto, Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém

Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém

Raúl Antunes, Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém

Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém

João Moutão, Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém

Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém

Luis Cid, Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém

Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém

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Publicado

2017-12-29

Edição

Seção

Artigos Originais