Maior aptidão cardiorrespiratória e muscular em meninos não pode ser atribuída à atividade física, prática esportiva ou comportamento sedentário em jovens

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-0037.2018v20n1p43

Resumo

O objetivo do presente estudo foi analisar se a associação entre o sexo e a aptidão cardiorrespiratória e muscular é independente da atividade física, prática esportiva e comportamento sedentário em jovens. Estudo transversal envolvendo 729 participantes com idade de 10 a 17 anos. A atividade física, prática esportiva e o comportamento sedentário foram analisados por meio de um questionário. A aptidão cardiorrespiratória foi medida pelo teste de vai e vem de 20m e foram analisados: VO2max, número de voltas e o critério de saúde. A aptidão muscular foi obtida pelo teste de flexão de cotovelos de 90o e foram analisados o número de repetições e o critério de saúde. A regressão linear múltipla foi utilizada para estimar os coeficientes ? e a regressão de Poisson estimou a razão de prevalência (RP). O sexo masculino se associou com a maior aptidão cardiorrespiratória nas análises brutas e ajustadas (VO2max ? = 9.04 a 9.77, voltas RP=1.67 a 1.80, critério de saúde RP=2.03 a 2.09) e o mesmo ocorreu com a aptidão muscular (repetições RP=2.81 a 3.01, critério de saúde RP=1.91 a 2.09). A estratificação da amostra de acordo com a atividade física, prática esportiva e comportamento sedentário não alterou as associações entre aptidão cardiorrespiratória (VO2max ?=8.07 a 10.00, voltas RP=1.49 a 1.85, critério de saúde RP=1.64 a 2.27) e muscular (repetições RP=2.24 a 3.22, critério de saúde RP=1.76 a 2.06). Os resultados sugerem que a maior aptidão cardiorrespiratória e muscular em meninos não pode ser atribuída à atividade física, prática esportiva ou comportamento sedentário em jovens.

Biografia do Autor

Diogo Henrique Constantino Coledam, Universidade Estadual de Londrina

Universidade Estadual de Londrina

Philippe Fanelli Ferraiol, Universidade Estadual de Londrina

Universidade Estadual de Londrina

Arli Ramos de Oliveira, Universidade Estadual de Londrina

Universidade Estadual de Londrina

Downloads

Publicado

2018-03-14

Edição

Seção

Artigos Originais