Masculinidades transgressivas em práticas de barebacking

Autores

  • Luís Augusto Vasconcelos da Silva Universidade Federal do Vale do São Francisco

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-026X2009000300003

Resumo

Este artigo discute a dinâmica homoerótica e os signos de masculinidade que caracterizam ou marcam os encontros de barebacking. Essa discussão é decorrente de uma etnografia on-line, no contexto brasileiro, entre os anos de 2004 a 2007, considerando as novas possibilidades da internet, de trocas de experiências e encontros eróticos, como é o caso das comunidades do Orkut. Distintas modalidades de barebacking (e barebackers) parecem coexistir atualmente, demonstrando que múltiplos aspectos e situações estão implicados no sexo desprotegido. Uma dessas modalidades diz respeito à sua forma mais extensiva e de maior contato, ou seja, às formas mais extremas ou transgressivas em busca de prazer. Entretanto, todos os praticantes parecem ter em comum um discurso sobre o prazer mais livre e intenso no sexo sem camisinha, ainda que, para alguns, esse prazer esteja estreitamente vinculado a uma experiência mais excessiva ou transgressiva, inclusive por desafiar o vírus, a doença e os limites da própria vida.

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Publicado

2009-09-29

Como Citar

Silva, L. A. V. da. (2009). Masculinidades transgressivas em práticas de barebacking. Revista Estudos Feministas, 17(3), 675. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2009000300003

Edição

Seção

Artigos