Ciência sucessora e a(s) epistemologia(s): saberes localizados

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n148373

Resumo

O presente artigo é uma reflexão sobre a importância de uma nova forma de ciência, bem como sobre possíveis eixos para uma ciência feminista. Propõe-se, aqui, a substituição de um fazer científico neo-positivista por um modelo de ciência que entenda as formas de produzir saber oriundas de diferentes comunidades epistêmicas, que adote a objetividade como saberes localizados e que, ao invés de incorporar o liberalismo, seja comprometido com a libertação dos grupos subjugados. O modelo proposto também inclui um novo objetivo para a ciência, que ao invés de buscar a lei universal do mundo, busque a tradução de diferentes realidades e permita uma relação de accountability entre os sujeitos de pesquisa.

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Biografia do Autor

Juliana Góes

Mestranda em Ciência Política na Universidade Federal de Minas Gerais. Graduada na mesma área pela Universidade de Brasília, tem pesquisado movimentos sociais, gênero e raça.

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Publicado

2019-05-09

Como Citar

Góes, J. (2019). Ciência sucessora e a(s) epistemologia(s): saberes localizados. Revista Estudos Feministas, 27(1). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n148373

Edição

Seção

Artigos