Mulheres indígenas nas Missões: patrimônio silenciado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n356150

Resumo

Ao problematizar o patrimônio histórico das Missões Indígenas-Jesuíticas (1609-1750) a
partir de preocupações teórico-metodológicas relacionadas aos estudos de gênero e patrimônio,
este artigo discute: a) representações sobre mulheres indígenas presentes na documentação histórica gerada pelos jesuítas; b) ressignificação dos espaços femininos em sítios arqueológicos atualmente abertos à visitação, tal qual o Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo; c) questões surgidas a partir da relação entre gênero e história indígena, em especial quando aplicadas aos acervos dos museus dedicados às Missões. Pretende-se, com isso, demonstrar a possibilidade de se entender o patrimônio relacionado às Missões vinculado às mulheres indígenas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jean Tiago Baptista, Universidade Federal de Goiás (UFG), docente.

Doutor em História (2007), é Professor Adjunto e vice-coordenador do Bacharelado em Museologia da Universidade Federal de Goiás (UFG). 

Camila Azevedo de Moraes Wichers, Universidade Federal de Goiás, docente

Doutora em Museologia (2011) e em Arqueologia (2012), professora no bacharelado em Museologia e Vice-Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Goiás

Tony Willian Boita, Universidade Federal de Goiás, discente

Museólogo (2014) e mestre em Antropologia (2018) pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Goiás.

Referências

AGUILAR PINTO, Alejandra. “Reinventando o feminismo: as mulheres indígenas e suas demandas de gênero”. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAZENDO GÊNERO, 9, 2010, Florianópolis, Universidade Federal de Santa Catarina. Anais... Florianópolis: UFSC, 2010, p. 1-10. Disponível em http://www.fazendogenero.ufsc.br/9/resources/anais/1276200140_ARQUIVO_ApresentFazendoGeneroAleword.pdf. Acesso em 12/01/2018.

ALTAMIRANO, Diego. “Ânuas dos anos de 1653 ao fim de 1654”. In: CORTESÃO, Jaime (Org.). Jesuítas e Bandeirantes no Itatim (1596-1760). Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 1952. p. 120-254.

ANÔNIMO. “Ânnua de las doctrinas del Uruguay”. In: Manuscritos da Coleção De Angelis. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 1730.

BAPTISTA, Jean. O Temporal: Dossiê Missões. Brasília/São Miguel das Missões: Instituto Brasileiro de Museus/Museu das Missões, 2015a.

BAPTISTA, Jean. O Eterno: Dossiê Missões. Brasília/São Miguel das Missões: Instituto Brasileiro de Museus/Museu das Missões, 2015b.

BAPTISTA, Jean. “Os Marangatu e as divindades missionais”. Anais do Museu Histórico Nacional. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2008. p. 458-473.

BAPTISTA, Jean; BOITA, Tony. “Patrimônios indígenas nos 80 anos do Museu das Missões”. Boletim Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, v. 14, n. 1, 2019. p. 189-205.

BAPTISTA, Jean; BOITA, Tony. “O desafio nativo: a inclusão do protagonismo indígena no Museu das Missões e no Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo”. In: MAGALHÃES, Aline; BEZERRA, Rafael (Orgs.). Museus Nacionais e os Desafios do Contemporâneo. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2011. p. 264-279.

BELAUSTEGUIGOITIA, Marisa. “Descarados y deslenguadas: el cuerpo y la lengua india en los umbrales de la nación”. Debate Feminista, Cidade do México, v. 24, p. 230-252, outubro 2001.

BELAUNDE, Luisa Elvira. “O estudo da sexualidade na etnologia”. Cadernos de Campo, São Paulo, n. 24, p. 399-411, 2015.

BENITES, Sandra. Viver na língua guarani nhandewa (mulher falando). 2017. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

BENITES, Sandra. Nhe’e, reko porã rã: nhemboea oexakare, fundamento da pessoa guarani, nosso bem-estar futuro (educação tradicional): o olhar distorcido da escola. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura Intercultural Indígena) – Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil. Disponível em http://licenciaturaindigena.ufsc.br/files/2015/07/Sandra-Benites_TCC.pdf. Acesso em 04/03/2018.

BRIGIDI, Bianca. Anjos Rebeldes: desvios dos modelos de discurso missionário sobre a conversão das crianças Guarani. 2005. Dissertação (Mestrado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Pontifícia Universidade Católica, Porto Alegre, RS, Brasil.

BRUNO, Cristina Oliveira. “Arqueologia e Antropofagia: a musealização de sítios arqueológicos”. Revista do Patrimônio Histórico Artístico Nacional, Brasília, n. 31, p. 234-247, 2005.

CADOGAN, León. Ayvu Rapyta. Asunción: CEADUC-CEPAG, 1992.

CARDIEL, José. Las misiones del Paraguai. Madrid: Historia 16, 1989.

CHAGAS, Mário. “Museus e Patrimônios: por uma poética e uma política decolonial”. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Brasília, n. 35, p. 121-137, 2017.

CHAMORRO, Graciela. A espiritualidade Guarani. São Leopoldo: Sinodal, 1998.

CORTESÃO, Jaime (Org.). Jesuítas e Bandeirantes no Itatim (1596-1760). Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 1952. p. 29-49.

DELUMEAU, Jean. História do Medo no Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

DOLLIS, Nelly Barbosa Duarte. Noke Mevi Revõsho Shovima Awe. ‘O que é transformado pelas pontas das nossas mãos’. O trabalho manual dos Marubo do Rio Curuçá. 2017. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

FERRER, Diogo. “Ânua do Padre Diogo Ferrer para o Provincial sobre a geografia e etnografia dos indígenas do Itatim”. In: CORTESÃO, Jaime (Org.). Jesuítas e Bandeirantes no Itatim (1596-1760). Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 1952. p. 29-49.

FLECK, Eliane Cristina Deckmann. “De mancebas auxiliares do demônio a devotas congregantes: mulheres e condutas em transformação (reduções jesuítico-guaranis, séc. XVII)”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 14, n. 3, p. 617-634, set./dez. 2006.

FLECK, Eliane Cristina Deckmann. Sentir, Adoecer e Morrer: sensibilidade e devoção no discurso missionário jesuítico do século XVII. 1999. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Pontifícia Universidade Católica, Porto Alegre, RS, Brasil.

FLORES, Joana. Mulheres negras e museus de Salvador: diálogo em branco e preto. Salvador: Fundo de Cultura da Bahia, 2017.

FRANZEN, Beatriz. Os jesuítas portugueses e espanhóis e sua ação missionária no sul do Brasil e Paraguai. São Leopoldo: EDUnisinos, 1998.

GARCIA, Elisa Fruhauf. “Dimensões da Liberdade indígena: missões do Paraguai, séculos XVIIXVIII”. Revista Tempo, Niterói, v. 19, n. 35, p. 83-95, 2013.

GRUZINSKI, Serge. O Pensamento Mestiço. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

IMOLESI, Maria Elena. “El sistema misional em Jaque”. Anos 90, Porto Alegre, v. 18, n. 34, p. 139-158, dez. 2011.

JESUS, Suzana Cavalheiro de. Pessoas na medida: processos de circulação de saberes sobre o Nhande Reko Guarani na região das Missões. 2015. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.

KAINGANG, Azelene. “Depoimento de uma militante”. In: PINSKY, Carla; PEDRO, Joana Maria (Orgs.). Nova História das Mulheres. São Paulo: Contexto, 2012. p. 410-422.

KEREXU, Maria Cecília Barbosa. A vida do pássaro, o canto e a dança do tangará. 2015. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura Intercultural Indígena em História) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.

KIAN, Azadeh. “Introduction: genre et perspectives post/dé-coloniales”. Les cahiers du CEDREF – Centre d’enseignement, d’études et de recherches pour les études féministes, Paris, v. 17, p. 1-8, 2010.

KRAHÔ, Creuza Prumkwyj. Wato ne hômpu ne kãmpa. Convivo, vejo e ouço a vida Mehi (Mãkrarè). 2017. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável) – Programa de Mestrado em Desenvolvimento Sustentável junto a Povos e Terras Tradicionais, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil.

LASMAR, Cristiane. “Mulheres Indígenas: representações”. Revista Estudos Feministas, v. 7, n. 1 e 2, p. 143-156, 1999.

LUGONES, Maria. “Colonialidad y género”. Tabula Rasa, n. 9, p. 73-101, 2008.

MARTINS, Maria Cristina Bohn. A festa Guarani nas Missões: perdas, permanências e recriações. 1999. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Pontifícia Universidade Católica, Porto Alegre, RS, Brasil.

McCALLUM, Cecilia. “Notas sobre as categorias ‘gênero’ e ‘sexualidade’ e os povos indígenas”. Cadernos Pagu, Campinas, v. 41, p. 53-61, 2013.

MELIÀ, Bartomeu. La lengua Guarani en el Paraguay colonial. Asunción: CEPAG, 2003.

MELO, Clarissa Rocha de; ANTUNES, Eunice Kerexu Yxapyry. “Ser mulher e acadêmica guarani: corporalidade e espaços de circulação”. In: OLIVEIRA, Nádia Heusi; MELO, Clarissa Rocha de; JESUS, Suzana Cavalheiro de (Orgs.). Diálogos com os Guarani: articulando compreensões antropológicas e indígenas. Florianópolis: EDUFSC, 2016. p. 143-168.

MENDOZA, Breny. Ensayos de crítica feminista en nuestra América. Tehuantepec: Editorial Herder, 2014.

MOHANTY, Chandra T. “Under Western Eyes: Feminist Scholarship and Colonial Discourses”. In: MOHANTY, Chandra T.; RUSSO, Ann; TORRES, Lourdes (Ed.). Third World Women and the Politics of Feminism. Bloomington: Indiana University Press, 1991. p. 51-81.

NUSDORFFER, Bernardo. “Población nueba de los fugitibos en el Ybera”. In: Manuscritos da Coleção De Angelis. Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional, 1736. p. 1971-1973.

OLIVEIRA, Ana Cristina Audebert Ramos de; QUEIROZ, Marijara Souza. “Museologia, substantivo feminino: reflexões sobre museologia e gênero no Brasil”. Revista do Centro de Pesquisa e Formação SESC, São Paulo, n. 5, p. 61-77, set. 2017.

OREGIO, Joseph. “Pontos para a carta ânua da redução de Santana, 1637”. In: VIANNA, Hélio (Org.). Jesuítas e bandeirantes no Uruguai (1611-1758). Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 1970. p. 151-153.

PINHEIRO, Sophia Ferreira. A imagem como arma: trajetória da cineasta indígena Patrícia Ferreira Pará Yxapy. 2017. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO, Brasil.

POSSAMAI, Zita Rosane. “As artimanhas do percurso museal: narrativas sobre objetos e peças de museu”. Revista Mouseion, Canoas, v. 4, n. 7, p. 64-72, jan./jun. 2010.

RAMOS, Antônio Dari. Tribunal de gênero: mulheres e homens indígenas e cativos na antiga Província Jesuítica do Paraguai. São Leopoldo: Oikos, 2016.

ROJAS, Salvador de. “Carta Annua de las doctrinas del Paraná y Uruguay”. In: Manuscritos da Coleção De Angelis. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 1690.

ROMERO, Pedro. “Carta Ânua das Missões do Paraná e do Uruguai, relativa ao ano de 1633”. In: CORTESÃO, Jaime (Org.). Jesuítas e bandeirantes no Tape (1615-1641). Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 1969. p. 33-94.

RUIZ DE MONTOYA, Antônio. Catecismo de la lengua Guarani. Madrid: Leipzig, 1876.

RUIZ DE MONTOYA, Antônio. Conquista Espiritual. Porto Alegre: Martins Livreiro, 1997.

SALADINO, Alejandra; WICHERS, Camila. “Os museus vão por aqui e o patrimônio arqueológico por ali: desafios para a continuidade dos processos de preservação no Brasil”. Memorias, Barranquilla, n. 27, p. 107-144, 2015. Disponível em http://www.scielo.org.co/pdf/memor/n27/n27a06.pdf. Acesso em 13/02/2018.

SANTOS, Maria Cristina Razzera dos. Aspectos de la Resistência Guarani: los proyectos de integración el Vierreinato del Río de la Plata. 1993. Tese (Doutorado em Antropologia) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Faculdade de Antropologia da Universidade de Madri, Madri, Espanha.

SCHILD, Joziléia D. J. Inacio Jacodsen. Mulheres Kaingang, seus caminhos, políticas e redes na TI Serrinha. 2016. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.

SCOTT, Joan Wallach. “Gênero: uma categoria útil de análise histórica”. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 71-99, jul./dez. 1995.

SEGATO, Rita Laura. “Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial”. E-Cadernos Ces, n. 18, p. 105-131, 2012.

SOUZA, Lauriene Seraguza Olegário e. “Socioerotismo feminino Kaiowa e Guarani – cosmologia, corpos e substâncias na terra indígena Yvykuarusu/Takuaraty em Paranhos, Mato Grosso do Sul”. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAZENDO GÊNERO, 10, 2013, Florianópolis, Universidade Federal de Santa Catarina. Anais... Florianópolis: UFSC, 2013. p. 1-12. Disponível em http://www.fg2013.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/20/1373267731_ARQUIVO_OlegarioeSouza.L.S.GT04.pdf. Acesso em 02/03/2018.

SOUZA, José Otávio Catafesto de. Tava Miri São Miguel Arcanjo, Sagrada Aldeia de Pedra: os Mbyá-Guarani nas Missões. Porto Alegre: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 2007.

STORINO, Claudia Maria Pinheiro; CHAGAS, Mario de Souza. “Políticas e poéticas no Museu das Missões: viagem moderna e desafios contemporâneos”. In: MONTEZ, Luiz Barros (Org.). Viagens e deslocamentos. Rio de Janeiro: Móbile, 2012. p. 34-44.

STRATHERN, Marilyn. O gênero da Dádiva: problemas com as mulheres e problemas com a sociedade na Melanésia. Campinas: EDUnicamp, 2006.

TORRES, Diáz. “Certificacion de las primeras reducciones que se fundaron em el Paraguay”. In: Manuscritos da Coleção De Angelis. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 1614.

TRENTO, Aldo. El Paraíso en el Paraguay. Asunción: Editorial São Rafael, 2003.

VAINFAS, Ronaldo. “Nossa Senhora, o fumo e a dança”. In: NOVAES, Adauto (Org.). A outra margem do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. p. 201-222.

VIANNA, Hélio (org.). Jesuítas e bandeirantes no Uruguai (1611-1758). Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 1970. p. 151-153.

VOSS, Barbara. “Sexual effects: postcolonial and queer perspectives on the Archaeology of sexuality and empire”. In: VOSS, Barbara; CASELLA, Eleonor C. (Orgs.). The archaeology of colonialism. Intimate encounters and sexual effects. New York: Cambridge University Press, 2012. p. 11-28.

WINTER, Cecilia Pérez. “Género y patrimonio: las ‘pro-mujeres’ de Capilla del Señor”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 22, n. 2, p. 543-561, maio/ago. 2014.

ZURBANO, Lupércio. “Instrução do Padre Provincial Lupércio Zurbano para os Missionários do Itatim”. In: CORTESÃO, Jaime (Org.). Jesuítas e Bandeirantes no Itatim (1596-1760). Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 1952. p. 65-68.

Downloads

Publicado

2019-12-20

Como Citar

Baptista, J. T., Wichers, C. A. de M., & Boita, T. W. (2019). Mulheres indígenas nas Missões: patrimônio silenciado. Revista Estudos Feministas, 27(3). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n356150

Edição

Seção

Artigos