Origens e desafios da profissionalização no movimento de saúde da mulher de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.1590/%25xResumo
Este texto proporciona um panorama das origens e características do movimento de saúde da mulher em São Paulo, como exemplo específico de movimento social. Focaliza sua diversidade organizacional que inclui (embora não se restrinja a) diferenças entre organizações profissionalizadas e não-profissionalizadas. Em pano de fundo, está presente a questão do que acontece com o potencial de movimentos sociais quando se tornam dependentes de doadores ou instituições convencionais, como fundações ou agências financiadoras. O texto levanta algumas questões preliminares sobre a relação entre as formas e práticas organizacionais, como a profissionalização e formalização, na medida em que influenciam a solidariedade e a identidade coletiva de grupos e, ainda, no modo como movimentos sociais produzem mudanças. Em termos mais amplos, busca aprofundar o conhecimento do campo dos movimentos sociais em sua pluralidade, que inclui a pluralidade organizacional, apontando as vantagens dessa diversidade assim como os problemas e tensões que provoca.Downloads
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