Luzes femininas: a felicidade segundo Madame du Châtelet

Autores

  • Paulo Jonas de Lima Piva Universidade São Judas Tadeu
  • Fabiana Tamizari Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-026X2012000300014

Resumo

As luzes do Iluminismo francês consagradas por certa história da filosofia foramindubitavelmente as masculinas. As presenças de Voltaire, Rousseau e Diderot nas pesquisas enas obras sobre o período são quase absolutas. A finalidade deste artigo é explorar as Luzesfrancesas, particularmente, a questão ética da felicidade, pelo olhar de uma razão tão ilustradaquanto a de Voltaire, Rousseau ou Diderot, porém de saiotes e espartilho: o pensamento deÉmilie du Châtelet (1706-1749). Pouco conhecida pelo público brasileiro e menos estudadaainda pelos dix-huitièmistes locais, Madame du Châtelet, marquesa de berço, escreveu, porvolta de 1746, um Discurso sobre a felicidade. O exame de algumas das teses e propostaséticas contidas nesse opúsculo é uma oportunidade instigante para se entenderem um poucomelhor não só as Luzes francesas, mas, sobretudo, a sensibilidade e as angústias das mulheresde vanguarda da França pré-revolucionária.

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Publicado

2012-09-10

Como Citar

Piva, P. J. de L., & Tamizari, F. (2012). Luzes femininas: a felicidade segundo Madame du Châtelet. Revista Estudos Feministas, 20(3), 853–868. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2012000300014

Edição

Seção

Artigos Temáticos