Maternidad y cuidado en la pandemia entre brasileñas de clase media y media alta
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n286991Palabras clave:
maternidad, cuidado, género, pandemia de Covid-19Resumen
La pandemia de Covid-19 ha afectado directamente a la configuración del trabajo de cuidados no remunerado que las mujeres son habitualmente llamadas a realizar. Investigamos los
cambios en cómo las madres ejercían este cuidado y los efectos de estos cambios en ellas, utilizando un cuestionario en línea (N = 5.643). Las encuestadas fueron principalmente mujeres blancas, de clase media y media alta, con altos niveles educativos. Incluso para este segmento privilegiado, se encontró que la pandemia exacerbó las desigualdades de género en el cuidado doméstico y familiar. Las mujeres reportaron cansancio y soledad en la encrucijada entre el trabajo profesional y el trabajo de cuidados múltiples; se percibían cuidando mucho y recibiendo poco cuidado; se veían como siempre disponibles para los demás y muy poco disponibles para ellas mismas; y reportaron sentimientos de culpa e insuficiencia relacionados con el cuidado y la relación con sus hijos.
Descargas
Citas
ANDREW, Alison et al. How are mothers and fathers balancing work and family under lockdown? The Institute for Fiscal Studies, 2020.
ARNTZ, Melanie; YAHMED, Sarra; BERLINGIERI, Francesco. “Working from Home and COVID-19: The Chances and Risks for Gender Gaps”. Intereconomics, v. 55, n. 6, p. 381-386, 2020.
AZEVEDO, Kátia; ARRAIS, Alessandra. “O Mito da Mãe Exclusiva e seu Impacto na Depressão PósParto”. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 19, n. 2, p. 269-276, 2006.
BADINTER, Elizabeth. Um amor conquistado: o mito do amor materno. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1985.
CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011.
CARUSO, Maria Beatriz; RAMALHO, Manuela; PHILIPP, Juliana; BRAGAGNOLO, Cibele. “Maternity, science and pandemic: an urgent call for action!” Hoehnea, v. 47, n. 1, e812020, 2020.
COLLINS, Caitlyn; LANDIVAR, Liana; RUPPANNER, Leah; SCARBOROUGH, William. “COVID-19 and the gender gap in work hours”. Gender Work and Organization, v. 28, n. S1, p. 101-112, 2021.
CYRINO, Rafaela. “A gestão do trabalho doméstico entre as mulheres executivas. Um exemplo
de combinação de dados de uma pesquisa de Usos do Tempo com metodologia qualitativa”.
Revista de ciências sociais – Política & Trabalho, [S. l.] v. 34, 2011. Disponível em https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/politicaetrabalho/article/view/12187. Acesso em 21/11/2021.
DINIZ, Débora. “Mundo pós-pandemia terá valores feministas no vocabulário comum, diz
antropóloga Débora Diniz”. Folha de S. Paulo, 06 abr. 2020. Disponível em https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/04/mundo-pos-pandemia-tera-valores-feministas-novocabulario-comum-diz-antropologa-debora-diniz.shtml. Acesso em 21/11/2021.
DONATH, Orna. Mães arrependidas: uma outra visão da maternidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017.
ERICKSON, Rebecca. “Why Emotion Work Matters: Sex, Gender, and the Division of Household
Labor”. Journal of Marriage and Family, v. 67, p. 337-351, May, 2005.
ETHERIDGE, Bem; SPANTIG, Lisa. “The Gender Gap in Mental Well-Being During the Covid-19 Outbreak: Evidence from the UK”. Institute for Social & Economic Research, n. 2020-08, June, 2020.
FEDERICI, Silvia. O Ponto Zero da Reprodução: Trabalho Doméstico, Reprodução e Luta Feminista. São Paulo: Editora Elefante, 2019.
FISCHER, Kimberly; ROBSON, John. Daily Routines in 22 Countries: Diary Evidence of Average Daily Time in Thirty Activities. Oxford, UK: Center for Time Use Research, University of Oxford, 2010.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1996.
FREITAS, Rita de Cássia; ALMEIDA, Carla; LOLE, Ana. “As mulheres e a pandemia da COVID-19 na encruzilhada do cuidado”. In: LOLE, Ana; STAMPA, Inez; GOMES, Rodrigo (Orgs.). Para além da quarentena: reflexões sobre crise e pandemia. Rio de Janeiro: Mórula Editorial, 2020.
INSFRAN, Fernanda; MUNIZ, Ana. “Maternagem e Covid-19: desigualdade de gênero sendo
reafirmada na pandemia”. Diversitates International Journal, v. 12, n. 2, p. 26-47, julho/dezembro 2020.
IPEA - INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. SIPS – Sistema de Indicadores de Percepção Social. Tolerância social à violência contra as mulheres. Brasília: IPEA, 2014.
IPEA - INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Desigualdades no mercado de trabalho e pandemia da covid-19. Brasília: IPEA, 2021.
KERR, Margaret; RASMUSSEN, Hannah; FANNING, Kerrie; BRAATEN, Sarah. “Parenting During
COVID-19: A Study of Parents’ Experiences Across Gender and Income Levels”. Family Relations, v. 70, n. 5, p. 1327-1342, December, 2021.
LAQUEUR, Thomas. Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro:
Relume - Dumará, 2001.
MARUANI, Margaret. “Les Sciences Sociales du Travail à L´épreuve des Différences de Sexe”. In: Jacqueline LAUFER; Catherine MARRY; Margaret MARUANI (Orgs.). Le travail du genre: les sciences sociales du travail à l’épreuve des différences de sexe. Paris: La Découverte/MAGE, 2003. p.163-180.
MELO, Hildete. A vida das mulheres em tempos de pandemia. Friedrich Ebert Stiftung, 13 de
abril de 2020. Disponível em https://brasil.fes.de/detalhe/a-vida-das-mulheres-em-tempos-depandemia/. Acesso em 21/11/2021.
OBSERVADF. DF: mulheres foram as que mais perderam emprego durante pandemia. 11 de
novembro de 2021. Disponível em https://observadf.org.br/2021/11/11/unb-esta-entre-as-dezinstituicoes-publicas-com-mais-graduacoes-cinco-estrelas-em-ranking-nacional/. Acesso em 21/11/2021.
OLIVEIRA, Anita. “A espacialidade aberta e relacional do lar: a arte de conciliar maternidade,
trabalho doméstico e remoto na pandemia de covid-19”. Rev. Tamoios, v. 16, n. 1, Especial
COVID19, p. 154-166, maio 2020.
PARENT IN SCIENCE. Produtividade acadêmica durante a pandemia: efeitos de gênero, raça e parentalidade. Parent in Science, 2020. Disponível em https://327b604e-5cf4-492b910b-e35e2bc67511.filesusr.com/ugd/0b341b_81cd8390d0f94bfd8fcd17ee6f29bc0e.pdf?index=true. Acesso em 21/11/2021.
SANTOS, Juliana et al. “A vivência da maternidade em meio à pandemia”. Global Academic
Nursing Journal, n. 2 (Spe.1), e95, 2021. DOI: 10.5935/2675-5602.20200095. Disponível em https://globalacademicnursing.com/index.php/globacadnurs/article/view/175. Acesso em 21/11/2021.
SOF - SEMPRE VIVA ORGANIZAÇÃO FEMINISTA. SEM PARAR: o trabalho e a vida das mulheres
na pandemia. SOF, 2021. Disponível em https://mulheresnapandemia.sof.org.br/. Acesso em
/11/2021.
SERAFIM, Antonio et al. “Exploratory study on the psychological impact of COVID-19 on the
general Brazilian population”. PLOS ONE, v. 16, n. 2, e0245868, 2021. DOI: 10.1371/journal.
pone.0245868. Disponível em https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.
pone.0245868#sec012. Acesso em 21/11/2021.
SOUZA, Lorena de; MACHADO, Luiza. “Casa, maternidade e trabalho no distanciamento social:
a “pandemia” da sobrecarga de trabalho para as mulheres”. Revista da ANPEGE, v. 17, n. 32, p.
-308, 2021.
TRONTO, Joan. “Care démocratique et démocraties du care”. In: MOLINIER, Pascal; LAUGIER,
Sandra; PAPERMAN, Patrícia. Qu’est-ce que le care?. Paris: Payot & Rivage, 2009. p. 35-55.
TURER, Shari. “The Myths of Motherhood”. In: O’REILLY, Andrea (Org.). Maternal Theory: Essential Readings. Toronto: Demeter Press, 2007, Edição do Kindle, cap. 21.
USSHER, Jane. The madness of women. Nova York: Routledge, 2011.
VIANNA, Cláudia Pereira. “A feminização do magistério na educação básica e os desafios para
a prática e a identidade coletiva docente”. In: YANNOULAS, Silvia. (Org). Trabalhadoras. Análise
da feminização das profissões e ocupações. Brasília: Abaré, 2013, p. 159-180.
ZAMARRO, Gema; PRADOS María. “Gender differences in couples’ division of childcare, work and mental health during COVID-19”. Review of Economics of Household, v. 19, p. 11-40, Janeiro 2021.
ZANELLO, Valeska. “Dispositivo materno e processos de subjetivação: desafios para a Psicologia”. In: ZANELLO, Valeska; PORTO, Madge (Orgs.). Aborto e (Não) Desejo de Maternidade(s): questões para a Psicologia. Brasília: CFP, 2016. p. 103-122.
ZANELLO, Valeska. Saúde mental, gênero e dispositivos: cultura e processos de subjetivação.
Curitiba: Appris, 2018.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Revista Estudos Feministas

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La Revista Estudos Feministas está bajo licencia de la Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite compartir el trabajo con los debidos créditos de autoría y publicación inicial en este periódico.
La licencia permite:
Compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y/o adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material) para cualquier propósito, incluso comercial.
El licenciante no puede revocar estos derechos siempre que se cumplan los términos de la licencia. Los términos son los siguientes:
Atribución - se debe otorgar el crédito correspondiente, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer de varias formas sin embargo sin implicar que el licenciador (o el licenciante) haya aprobado dicho uso.
Sin restricciones adicionales - no se puede aplicar términos legales o medidas de naturaleza tecnológica que restrinjan legalmente a otros de hacer algo que la licencia permita.


